DIREITO
DE RESPOSTA CONCEDIDO
AO SENADOR EDUARDO AMORIM
Em resposta à nota “O senador Amorim e a ingratidão com o vice”
publicada no Jornal do Dia a assessoria de comunicação do senador Eduardo
Amorim esclarece:
Os processos contra o programa “A Hora da Verdade”, rádio Mix FM e todas
as emissoras da rede, e George Magalhães tiveram início em 2012 e foram
finalizados em maio de 2014, período anterior à Augusto Franco Neto ter o nome
para candidato a vice-governador nas eleições de 2014, pela coligação “Agora
Sim”, do então candidato a governador Eduardo Amorim. A escolha do nome de
Augusto Franco Neto a vice-governador ocorreu na noite do dia 30 de junho de
2014. Os processos foram movidos anteriormente pela falta de veracidades
cometidas pelo apresentador George Magalhães inúmeras vezes na rádio Mix FM e
rede, ao vivo, contra o nome de Eduardo Amorim.
Em julho de 2014, o radialista George Magalhães pede demissão do Sistema
Atalaia de Comunicação e o empresário Augusto Franco Neto esclarece à imprensa
que o motivo foi a falta de imparcialidade do jornalismo praticado por
Magalhães. Assim como confirma trecho de entrevista de Augusto Franco Neto
concedida ao site Universo Político: “A gente já vinha recebendo processos.
Neste período eleitoral há muita fiscalização. Vocês do meio de comunicação bem
sabem como isso funciona. Então, conversamos com ele (George Magalhães) e
pedimos para não ter lado, mas ele disse que não sabe ficar sem lado, e que a
posição dele é ter lado. Mas precisamos de
fazer jornalismo imparcial como é a marca da TV Atalaia, diferente do rádio
desde que ele entrou, e estamos recebendo processos. Então, até se precavendo,
ele pediu para sair. Eu achei boa a atitude dele de pedir para sair, depois que
a gente pediu a ele para não pedir voto para o candidato dele no rádio”. Veja
no link matéria completa que confirma trecho:http://universopolitico.com.br/augusto-franco-neto-explica-a-saida-de-george-magalhaes-da-mix-fm/#sthash.GHlEYp4Y.dpuf
A nota escrita por Luiz Eduardo Costa aparenta ser legislação em causa
própria, já que o programa “A Hora da Verdade” foi “reproduzido por emissoras
do interior”, como o próprio articulista escreveu. O que Luiz Eduardo Costa não
deixou mais evidente é que entre essas “emissoras do interior” está a Rádio Xingó
FM, de propriedade da família do articulista e que, consequentemente, responde
aos processos.
Assessoria de Imprensa
Senador Eduardo Amorim (PSC-SE)
Esclarecimento
de Luiz Eduardo Costa
A
nota da assessoria de imprensa do senador Amorim é deploravelmente mal feita,
confusa, inepta, além de enfeiar ¨ a última flor do Lácio inculta e bela ¨ o
que, aliás, reflete as inaptidões que marcam a carreira do
improvisado homem público.
Não
se consegue saber onde começam ou terminam os ¨esclarecimentos ¨ da Assessoria,
misturados com declarações atribuídas ao empresário Augusto Franco Neto, ex- candidato
a vice governador na malograda chapa do
senador Amorim .
O
senador Amorim demonstra ser, de certa forma, relapso ou desatento, ao permitir
que os seus assessores garantam, na nota, já estar
extinto o processo contra a Atalaia FM, ,o radialista George Magalhães e as
emissoras do interior que retransmitem o
programa A Hora da Verdade, entre elas a Xingó- FM. O processo não está encerrado. Os advogados do senador recorreram da decisão
de um juiz que deu sentença favorável às emissoras, e obtiveram uma sentença
favorável posteriormente, da qual os advogados das emissoras estão agora
recorrendo.
A
nota de esclarecimento passa ao largo da afirmação aqui feita sobre
as raras facilidades que, ao contrário das emissoras processadas, a rede de
emissoras de Edivan Amorim, obteve dos cofres públicos, recebendo, durante
muitos anos da Assembléia Legislativa, a
energizante injeção de cem mil reais todos os meses por
transmissões nunca efetuadas.
O
escrevinhador que subscreve estas linhas não está ¨legislando em causa própria
¨ como afirmam os canhestros autores da nota encomendada, e talvez nem lida
pelo senador Amorim. Outros, que não o escrevinhador, como por exemplo o senador Amorim, podem sim, estar ¨ legislando ¨ em causa própria, e
aliás impropriamente, utilizando-se
do prestigio do mandato para
transferir o gerente de uma agencia do BNB numa cidade do nordeste mineiro, e também
promovê-lo, fazendo-o Superintendente do BNB em Sergipe.
Detalhe:
o indigitado gerente foi o mesmo que concedeu o vultoso empréstimo ao homem de
negócios Edivan Amorim. O BNB tenta
agora na Justiça recuperar o dinheiro
emprestado, reeditando-se a mesma e conhecidíssima peripécia , da qual foi
vítima o Banco do Estado do Paraná. No
caso, o legislador fez, do seu mandato, um instrumento espúrio de agradecimento
por mais uma ¨facilidade ¨ desfrutada
pelo seu irmão.
Fica
a indagação: o senador Amorim foi eleito para legislar em favor do povo
brasileiro ou dos interesses empresariais do seu irmão, e condutor político ?
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