sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

AS ESTRADAS QUE NUNCA TERMINAM



AS ESTRADAS QUE
NUNCA TERMINAM
A duplicação do trecho sergipano da BR -101 é  novela em infindáveis capítulos. A obra começou  no primeiro governo de FHC ,  com o anel rodoviário em Aracaju que ficou incompleto e paralisado por mais de cinco anos. Veio Lula e retomou a obra, o anel foi concluído e reiniciou-se a duplicação. Foi completado o trecho sul até Estância e ali a coisa complicou-se, e complicada ainda está até agora. No trecho norte  a  engenharia do exército deu um novo impulso, mas agora tudo parou. Pronto mesmo só há o trecho , pequeno aliás, entre Pedra Branca e Aracaju. Sucedem-se trechos conclusos e inconclusos até Propriá, e quem faz aquele trajeto tem a desalentadora impressão de  um abandono completo , o descuido é  grande , a segurança  negligenciada .
  Em relação à rodovia federal que cruza Sergipe na direção leste – oeste, a BR – 235, existe a promessa nunca cumprida de que o asfalto prosseguirá de Carira  a Jeremoabo . É obra de grande relevância para Sergipe, principalmente agora, quando, pelo nosso porto, começa a ser escoada parte da produção de soja do oeste baiano e do sudeste piauiense.   As obras  foram interrompidas.
O senador Ricardo Franco começou o seu mandato defendendo a ampliação do programa federal de concessão de estradas. A administração privada de várias rodovias brasileiras   demonstra ser um modelo eficiente. Há o indispensável pagamento dos pedágios,   mas os concessionários  são obrigados, por  contrato, a aplicar os recursos para a perfeita manutenção das rodovias, e isso interessa a todos os que dela precisam. Se os trechos sergipanos das duas rodovias forem incluídos nos leilões de privatização, nos livraremos da escassez de boa vontade e de  eficiência ,  uma decepcionante  característica do governo federal.

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