sábado, 5 de dezembro de 2015

O RECONHECIMENTO ANTES DA HISTÓRIA

O RECONHECIMENTO
ANTES DA HISTÓRIA
O advogado, ex-deputado e ex-governador Gilton Garcia viveu, este ano, dois momentos de íntima satisfação. Uma, quando a Assembléia Legislativa lhe devolveu, simbolicamente, o mandato de deputado estadual que lhe fora arbitrariamente cassado pela ditadura que se exacerbou com o Ato Institucional nº 5, em dezembro de 1968. O outro momento foi  mais recente, durante a posse no Senado do empresário Ricardo Barreto Franco, que ocupa o lugar da senadora licenciada Maria do Carmo Alves. Havia muitos sergipanos presentes, muitas personalidades da República, e entre elas ,  dois senadores pelo  Amapá, João Capiberibe e Randolfe Rodrigues. Eles falaram saudando o novo senador, e ao enxergarem Gilton entre os presentes, a ele se referiram, fazendo-lhe elogios pelo desempenho durante o curto mandato   planejando e executando as medidas e as obras essenciais  à  transição do Território Federal para a condição de estado da federação. Randolfe  disse que era criança quando Gilton foi governador ,e até hoje ouve as pessoas falando bem do seu governo . O senador João Capiberibe, lembrou que apesar do volume de obras executado de forma rápida, pois havia muita urgência, não houve nenhuma restrição feita depois pelo Tribunal de Contas da União.

Gilton,  que foi alvo de tantas acusações , não precisou esperar pelo  ¨ julgamento da História ¨  que, via de regra, é póstumo, mas, no caso dele, lhe chegou em vida, pela Justiça, pela Comissão da Anistia, pela Assembléia , e pelo reconhecimento de pessoas insuspeitas, como os dois senadores amapaenses. 

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