O RECONHECIMENTO
ANTES DA HISTÓRIA
O advogado, ex-deputado e ex-governador Gilton Garcia viveu,
este ano, dois momentos de íntima satisfação. Uma, quando a Assembléia Legislativa
lhe devolveu, simbolicamente, o mandato de deputado estadual que lhe fora
arbitrariamente cassado pela ditadura que se exacerbou com o Ato Institucional
nº 5, em dezembro de 1968. O outro momento foi
mais recente, durante a posse no Senado do empresário Ricardo Barreto
Franco, que ocupa o lugar da senadora licenciada Maria do Carmo Alves. Havia
muitos sergipanos presentes, muitas personalidades da República, e entre elas ,
dois senadores pelo Amapá, João Capiberibe e Randolfe Rodrigues.
Eles falaram saudando o novo senador, e ao enxergarem Gilton entre os presentes,
a ele se referiram, fazendo-lhe elogios pelo desempenho durante o curto mandato
planejando e executando as medidas e as
obras essenciais à transição do Território Federal para a
condição de estado da federação. Randolfe disse que era criança quando Gilton foi
governador ,e até hoje ouve as pessoas falando bem do seu governo . O senador
João Capiberibe, lembrou que apesar do volume de obras executado de forma
rápida, pois havia muita urgência, não houve nenhuma restrição feita depois
pelo Tribunal de Contas da União.
Gilton, que foi alvo
de tantas acusações , não precisou esperar pelo
¨ julgamento da História ¨ que,
via de regra, é póstumo, mas, no caso dele, lhe chegou em vida, pela Justiça,
pela Comissão da Anistia, pela Assembléia , e pelo reconhecimento de pessoas
insuspeitas, como os dois senadores amapaenses.
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