sábado, 19 de dezembro de 2015

A CRISE DE SERGIPE , DO SONHO AO PESADELO ( 3 )



No capítulo anterior abordamos os horizontes que se abrem para  as novas alternativas energéticas, tendo em vista a premente necessidade de encerrar o ciclo dos combustíveis fósseis,  causadores principais dos distúrbios climáticos que estão fazendo do planeta uma casa cada vez mais inapropriada para a espécie humana. O capitalismo,  sistema capaz de redesenhar-se e criar novas fisionomias de acordo com o imperativo das circunstancias, já encontrou a fórmula de sobrevivência , pintando-se de verde, e criando  a palavra chave: sustentabilidade. A economia definida como verde, não é a prevalência das florestas ou dos jardins. É, antes de tudo, a busca da manutenção do sistema com a garantia da lucratividade, diante da necessária adaptação global a uma era onde o carbono transformado em vilão,  tende a desaparecer. O primeiro passo seria então a mudança da matriz energética, e aí surgem o sol e os ventos, também o átomo, como as fontes principais, depois,  a montagem de uma nova engrenagem produtiva para a qual já existe disponível o conhecimento científico e tecnológico.  Sustentabilidade, é então a palavra mágica, com a qual o capitalismo busca ganhar a adesão da militância ambientalista , assegurando assim, a sua plena sobrevivência na era pós-petróleo e pós-industrial.
  O trauma que agora vive Sergipe  que não é muito diverso do que é vivido pelos outros estados, guardadas as proporções, assemelha-se muito com o drama vivido pelo Rio de Janeiro, depois do desmonte de projetos estratégicos ligados à produção de petróleo e gás. O Rio enfrenta um déficit orçamentário que  se aproxima dos vinte bilhões de reais.
Para nos livrarmos do pesadelo e  refazer o sonho, precisamos traçar a  nova estratégia de uma economia sustentável.  Nesse campo, existem  oportunidades imensas que precisamos detectar , e aproveitá-las.( continua)

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