sábado, 19 de setembro de 2015

GEORGE W. BUSH E A DESGRAÇA DO MUNDO



GEORGE W. BUSH E A
 DESGRAÇA DO MUNDO
Num país onde um vagabundo chamado Donald  Trump candidata-se  à presidência da República e teria  chance de ser eleito, não espanta que um George Bush houvesse ocupado a presidência por oito anos.
Credite-se, com  acerto, a aquele homem que declarou  guerra contra o terror e levou o terror ao mundo,  grande parte da responsabilidade pelo desastre humanitário que trafega do oriente médio, do norte da África,  para ir revelar-se, tragicamente, no morticínio dos naufrágios nas costas mediterrâneas da Grécia, da Itália, da Turquia. É um dos piores dramas que a humanidade vive em tempos classificados como de paz. Na Europa, conflagram-se os que se dividem em extremados querendo  erguer muros, afundar barcos, levar para campos de concentração os migrantes, e aqueles solidários, que pedem responsabilidade e humanitarismo aos países europeus para que acomodem os milhares que chegam todos os dias, uma tarefa que breve se tornará impossível.
Quando Bush invadiu e depois destroçou o Iraque para dar mais liberdade de rapina à quadrilha petroleira do seu vice, bandido, Dick Cheney, abriu-se  caminho para o Estado Islâmico. A idéia americana de espalhar ¨democracia¨ pelo mundo, mesmo onde ditadores eram  os sustentáculos da estabilidade, como  no Iraque, na Síria, na Líbia, no Egito, trocou ditaduras pelo caos absoluto, onde a crueza brutal de grupos fanáticos vai ocupando os espaços. Vladmir Putin, a quem americanos e europeus detestam, porque sabe manter de pé e orgulhosa a Rússia, resto enorme da antes gigantesca e odiada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, tem absoluta e indigesta razão, quando afirma que a tragédia humanitária que despedaça a Síria é conseqüência da sede americana  e européia de por abaixo o ditador Bashar El Assad, que garantia a estabilidade do país agora destruido e exportando desesperados para a Europa.

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