GEORGE W. BUSH E A
DESGRAÇA DO MUNDO
Num país onde um vagabundo chamado Donald Trump candidata-se à presidência da República e teria chance de ser eleito, não espanta que um
George Bush houvesse ocupado a presidência por oito anos.
Credite-se, com
acerto, a aquele homem que declarou
guerra contra o terror e levou o terror ao mundo, grande parte da responsabilidade pelo
desastre humanitário que trafega do oriente médio, do norte da África, para ir revelar-se, tragicamente, no
morticínio dos naufrágios nas costas mediterrâneas da Grécia, da Itália, da
Turquia. É um dos piores dramas que a humanidade vive em tempos classificados
como de paz. Na Europa, conflagram-se os que se dividem em extremados
querendo erguer muros, afundar barcos,
levar para campos de concentração os migrantes, e aqueles solidários, que pedem
responsabilidade e humanitarismo aos países europeus para que acomodem os
milhares que chegam todos os dias, uma tarefa que breve se tornará impossível.
Quando Bush invadiu e depois destroçou o Iraque para dar mais
liberdade de rapina à quadrilha petroleira do seu vice, bandido, Dick Cheney,
abriu-se caminho para o Estado Islâmico.
A idéia americana de espalhar ¨democracia¨ pelo mundo, mesmo onde ditadores
eram os sustentáculos da estabilidade,
como no Iraque, na Síria, na Líbia, no
Egito, trocou ditaduras pelo caos absoluto, onde a crueza brutal de grupos
fanáticos vai ocupando os espaços. Vladmir Putin, a quem americanos e europeus
detestam, porque sabe manter de pé e orgulhosa a Rússia, resto enorme da antes
gigantesca e odiada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, tem absoluta e
indigesta razão, quando afirma que a tragédia humanitária que despedaça a Síria
é conseqüência da sede americana e
européia de por abaixo o ditador Bashar El Assad, que garantia a estabilidade
do país agora destruido e exportando desesperados para a Europa.
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