sábado, 5 de setembro de 2015

DO ESTADO MÍNIMO AO ESTADO INCHADO

DO ESTADO MÍNIMO
AO ESTADO INCHADO
Entre o   ¨estado mínimo ¨   na visão neoliberal que vem a ser, apenas, a permissividade ilimitada para  a especulação, e o    modelo marxista que Stalin levou ao paroxismo do controle econômico e social, permeiam as concepções nunca inteiramente aplicadas e   nunca inteiramente  esquecidas de um lord inglês, John Maynard Keynes, que conseguiu a rara façanha de ter o seu nome adjetivado, identificando um conjunto de idéias  transformadas em consistente teoria: o keynesianismo.
Já os neoliberais, estes,   se mostram evasivos, quando se trata de definições dando título ao que pensam, e ao que defendem. Preferem operar como adeptos da privatização geral, da redução do tamanho do Estado, sobretudo, da sua inércia diante desse monstro
  incorpóreo  que é o mercado. Não há um só ícone  do neoliberalismo que tenha alcançado a adjetivação do seu nome, vendo-o transformar-se em teoria, ou doutrina. Nem mesmo Milton Friedman o condutor do ¨ laissez – faire ¨ pelo século 21 a  dentro,  conseguiu a proeza.
A crise brasileira com a qual agora convivemos de maneira traumática,  não é um episódio isolado nem uma simplória contingência, uma ¨marolinha ¨ a ser transposta.  É, muito mais do que isso.    
Talvez haja chegado  o momento para  esquecermos teorias e militâncias, adesões absolutas,  ou rejeições sumárias. Necessitamos fazer um passeio pelas idéias,  sem  rotulações depreciativas.
  Entre o Estado minimalista que é uma contradição, quando também se quer que possua uma máquina eficiente, e o Estado inchado, que não gera operacionalidade, há de haver o meio termo, a ser extraído do que existe da racionalidade possível entre os extremos.
 Essa é uma tarefa para o super – homem. Por onde é que ele  anda ?

 Sem um mínimo de popularidade, como já advertiu  o vice – Michel Temer,  Dilma chegará até 2018 ?

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