UMA ASSEMBLÉIA À MEIA VOZ
O presidente da Assembléia, deputado Luciano Bispo, faz o que
é possível para recuperar a imagem corroída do Legislativo. Colocou ponto final
no controverso festim das subvenções, e está com 36 milhões em caixa para
devolvê-los ao tesouro do estado. Isso suaviza a critica e os olhares punitivos sobre
o Poder que chegou a um nível desolador de descrédito.
Luciano está iniciando o Legislativo intinerante .
Na estrada, com os deputados,
vão fazendo sesões abertas em
diversos municípios, sempre com participação popular. Reestrutura a Tv-Alese, e nela colocou
Luciano Correia, que acumula como
jornalista e professor um vasto cabedal de títulos acadêmicos.
Mas o plenário anda um tanto desenxabido. Não há mais os
acalorados debates entre governo e oposição. Talvez o ferino e elegante líder
oposicionista Venâncio Fonseca esteja fazendo falta, recuperando-se do acidente
que por muito pouco não o tornou paraplégico. Há um outro fator talvez determinante: a maior parte
dos deputados responde a processos por conta da malfadada subvenção. Mas há muitas entidades que, de fato,
sobreviviam com os recursos provenientes da Assembléia.
O deputado
capitão Samuel, tem procurado avivar o debate, mas entre o que
restou da oposição não há mais nenhum
entusiasmo após o acirrado combate que se fez direcionado aos interesses dos
irmãos Amorim. O homem de negócios Edivan, sumiu, e o irmão, o senador Eduardo, fica como um cego sem guia. O irmão o fez deputado federal e senador. Não teria assim o que reclamar do
mentor, levando-se em conta a sua retumbante falta de jeito para a política.
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