DOIS NOVOS ESTANCIANOS
Carlos Pinna de Assis já era estanciano por opção. Restava-lhe o reconhecimento formal
que agora a Câmara de Vereadores lhe concedeu. Há mais de 30 anos Carlos Pinna e sua mulher Raquel fizeram
morada no Saco, para o tempo de lazer. Homem de cultura e que tem curiosidade e interesse por tudo que o cerca,
integrou-se à comunidade, aos pescadores, ao círculo de fieis que freqüentam a
igrejinha do povoado. Andou a navegar
pelos rios, a ver os mangues ameaçados,
a constatar as difíceis condições de vida das populações ribeirinhas. Homem de
muitos amigos e de muito prestigio, Conselheiro do Tribunal de Contas, tendo
visão social, influiu para a chegada aos
habitantes do Saco, da Terra Dura, do Pontal, de tantos melhoramentos ali
levados por sucessivos governos.
Anderson Nascimento,
com raízes estancianas, casado com Luzia, menina nascida bem perto, no
Arauá, e indo com freqüência aos engenhos de familiares situados na Estância,
mais reforçou, ao longo do tempo, a sua relação atávica e sentimental, que é também telúrica. Na Estância o historiador , pesquisador da cultura popular, dedicou-se a estudar o patrimônio representado
pelo conjunto de edifícios da cidade, dos engenhos , e muito tem escrito sobre
isso. Presidente da Academia Sergipana de Letras Anderson levou Estância a
criar a sua Academia.
Todos esses aspectos da sua vida estanciana e também da vida
idêntica de Carlos Pinna, ele contou , desfilando a história e os problemas do
município, no discurso longo e ouvido com atenção, em que agradeceu aos vereadores, em nome dele e de Carlos
Pinna, o titulo de Cidadão Estanciano,
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