sexta-feira, 1 de maio de 2015

DOIS NOVOS ESTANCIANOS

DOIS NOVOS ESTANCIANOS
Carlos Pinna de Assis já era  estanciano  por opção. Restava-lhe o reconhecimento formal que agora a Câmara de Vereadores lhe concedeu. Há mais de 30 anos  Carlos Pinna e sua mulher Raquel fizeram morada no Saco, para o tempo de lazer. Homem de cultura e que tem  curiosidade e interesse por tudo que o cerca, integrou-se à comunidade, aos pescadores, ao círculo de fieis que freqüentam a igrejinha do povoado.  Andou a navegar pelos  rios, a ver os mangues ameaçados, a constatar as difíceis condições de vida das populações ribeirinhas. Homem de muitos amigos e de muito prestigio, Conselheiro do Tribunal de Contas, tendo visão social,  influiu para a chegada aos habitantes do Saco, da Terra Dura, do Pontal, de tantos melhoramentos ali levados por sucessivos governos.
Anderson Nascimento,  com raízes estancianas, casado com Luzia, menina nascida bem perto, no Arauá, e indo com freqüência aos engenhos de familiares situados na Estância, mais reforçou, ao longo do tempo, a sua relação atávica e sentimental,  que é também telúrica. Na Estância o   historiador , pesquisador da cultura popular,  dedicou-se a estudar o patrimônio representado pelo conjunto de edifícios da cidade, dos engenhos , e muito tem escrito sobre isso. Presidente da Academia Sergipana de Letras Anderson levou Estância a criar  a sua Academia.

Todos esses aspectos da sua vida estanciana e também da vida idêntica de Carlos Pinna, ele contou ,   desfilando a história e os problemas do município, no discurso longo e ouvido com atenção, em que agradeceu  aos vereadores, em nome dele e de Carlos Pinna, o titulo de Cidadão Estanciano, 

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