A BENGALA É SERGIPANA
A Lei da Bengala dormia há 14 anos nas gavetas do parlamento. Lá se abrigam, sem nenhuma
pressa, tantos projetos esquecidos. A Lei da Bengala ganhou celeridade quando
se constatou que a presidente poderia
indicar, no seu mandato, mais de 20 ministros de tribunais superiores. A PEC
começou no Senado. O ex-senador Pedro Simon foi o autor, e a senadora Maria do Carmo a relatora. Agora, na Câmara, o relator foi
outro sergipano, o deputado Andre Moura.
Quando se despediu
chegando aos 70 o Procurador de Justiça Eduardo Cabral fez um discurso analisando a contradição de um aparelho de
Estado ineficiente, que manda para casa
servidores no auge da vida produtiva e de experiências
acumuladas, e passa a gastar duas vezes: com o aposentado e o substituto.
Por não existir a Lei
da Bengala , só este ano o Judiciário sergipano perdeu três exemplares
desembargadoras: Aparecida Gama, Marilza
Maynard e Suzana Carvalho.
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