sábado, 11 de abril de 2015

O RUGIDO DO VEREADOR AGAMENON E O SINTESE

O RUGIDO DO VEREADOR
AGAMENON E O  SINTESE
 O vereador Agamenon, como é sabido , é aquele que na Câmara de Aracaju ruge tonitroante  fazendo acusações e denuncias.  Não tem nada de politicamente correto. Agride, até difama, distila preconceitos, invade a vida particular e íntima das pessoas, desanda-se em afirmações grosseiras, é machista, homofóbico e   intolerante. Mas, perguntem a qualquer pessoa do povo se as afirmações de Agamenon lhe desagradam? Mais de 70 % dirão que aprovam o que ele diz, principalmente,  no que se refere às estrondosas críticas ao SINTESE.
Agamenon, sentindo que transita bem pela opinião pública, intensifica o volume,  teor  e  ferocidade das criticas, ao que se afirma com o intuito de receber muito mais votos do que os candidatos  que azeitam, no SINTESE, a  máquina eleitoral.
Os sindicalistas insistem em dizer que Agamenon é um ser primitivo, cujo comportamento nem Freud explicaria, mas um paleontólogo poderia melhor definí-lo.  Assim, desprezam e minimizam um porta-voz, sem duvidas bizarro, da insatisfação popular. São as famílias esperando que seus filhos aprendam nas escolas públicas, exatamente porque não podem matriculá-los na rede privada. E essa esperança se frustra, pela sucessão de greves, pelo corporativismo de um sindicato que pensa em tudo, menos na eficiência das escolas. Ah, dirão: Mas nós somos de esquerda, temos uma visão progressista do mundo.  Que visão progressista é essa que despreza a sociedade em função de interesses restritos? Que visão progressista é essa que cria privilégios como a inamovibilidade dos professores, que só podem ser deslocados de uma escola para outra  por exclusiva vontade deles mesmos. Há escolas, como a São Cristovão em Aracaju,  onde estão 21 professores, na sua maioria parasitando, porque só há 126 alunos , enquanto noutras,   faltam professores.
  No país  que inventou a expressão ambígua: ¨analfabetos funcionais¨, para caracterizar os que entram e saem da escola  não sabendo escrever um bilhete nem interpretar um texto simples, nunca foi tão urgente corrigir erros que se acumulam intocados . A federalização do ensino poderia ser a solução,  como sugere o  senador  Buarque.

Dirão que é culpa exclusiva do poder público, mas, quando esse poder público  tão malsinado, busca, como é o caso agora  de Sergipe, construir caminhos  para que a escola funcione e se torne  parte de um sistema eficaz,    logo se levantam as vozes    tão desacreditadas, que um vereador com as características pouco civilizadas de Agamenon,  se fez intérprete do que a sociedade quer dizer .  Queiram ou não  os ¨progressistas ¨  sintesianos   estacionados em pensamento no século 19, embora em matreirice   à frente dos ¨Chicago`s boy`s do neoliberalismo,  a ascensão de Agamenon é conseqüência da  falta de disposição desses  vanguardistas do anteontem   para transitarem, do protesto, necessário em alguns casos, até a responsabilidade social ,  indispensável em todas as horas.

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