terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A DESEMBARGADORA MARILZA MAYNARD

 A DESEMBARGADORA MARILZA MAYNARD
Quando foi aposentado aos 70 anos, o culto e lúcido procurador de Justiça Eduardo Cabral Menezes se disse inconformado por ter de sair quando se sentia mais apto a exercer suas funções, pela experiência adquirida e a capacidade de produzir mais e melhor. Talvez a desembargadora Marilza Maynard não alimente esses mesmos sentimentos, mas, com certeza, nos meios jurídicos e na sociedade sergipana existe o reconhecimento de que haverá, no Poder Judiciário, uma lacuna difícil de ser preenchida. Marilza, prestes a tornar-se inativa já desativou-se de motu próprio, utilizando as licenças que tinha direito para antecipar a aposentadoria. Sem querer passar pelos ritos das despedidas, repete uma atitude do desembargador aposentado Artur Oscar de Oliveira Déda, que ela tem como exemplo, por considerá-lo um dos maiores magistrados de Sergipe.

Marilza foi chamada a desempenhar as funções de ministra substituta no STJ onde passou 2 anos e produziu 18 mil julgamentos. Professora, estudiosa do Direito, culta,  Marilza começou sua carreira como juíza da Comarca de Neópolis em 1971. Deixando o STJ foi bastante homenageada e mereceu um artigo escrito pelo desembargador federal aposentado Vladimir Passos de Freitas, que destacou a passagem da desembargadora sergipana pelo Superior Tribunal de Justiça, e a sua gestão quando na presidência do Judiciário sergipano, citada como exemplo relevante de ações visando a economia de gastos e a eficiência do Poder.

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