OS ESGOTOS CLANDESTINOS
E O ATERRO DA 13 DE JULHO
A orla do Poxim, começando pela Praia da 13 de Julho está
agora mais fedorenta. O aterro feito pela Prefeitura para que fosse construído
um parque às margens do Sergipe, ao lado da foz , o encontro entre o
nauseabundo Poxim e o tão poluído rio Sergipe, serviu para tornar indesmentível
a suspeitada responsabilidade de
tantos prédios, residências, lojas, bares, restaurantes, que jogam sem
tratamento seus esgotos no rio. O aterro fechou uma parte desses esgotos e
agora os dejetos afluem sobre o asfalto e tornam pestilenta uma área nobre da
cidade. Fica-se então sabendo que a fedentina que acompanha o Calçadão da 13
chegando quase à Atalaia, e se prolonga também pelo canal Tramandaí, resulta,
na sua maior parte, do absurdo de esgotos sem tratamento despejando onde é mais
fácil, uma prática que chega a ser criminosa.
Quando passarem os embates do clima eleitoral e se
restabelecer uma tranqüila relação de
parceria que é indispensável entre o governador Jackson Barreto e o prefeito
João Alves, esse problema gravíssimo que afasta Aracaju da classificação de
Cidade da Qualidade de Vida, terá de ser
inscrito numa pauta de prioridades para a busca de soluções. Sem esquecer que
na periferia a aberração se apresenta com efeitos mais danosos na população
obrigada a conviver junto à lama dos esgotos.
Agora a solução parece
mais próxima, porque está sendo ampliada a rede de esgotos da cidade .
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