O ÔNUS DE SER LIDERADO
PELO CHEFE EVERALDO
Everaldo é aquele
candidato à presidência da República que anda patinando em um por cento. Nada
mais significativo para demonstrar a ojeriza dos eleitores a um candidato que
exala o cheiro mofado de coisa ultrapassada, antiga, superada, de coisa ruim,
que a modernidade sepultou, e ele tenta estupidamente ressuscitar. Coisas como
o preconceito em relação às opções sexuais, aquela raiva homofóbica, que faz certas pessoas
babarem odiosamente, tentando ser censores da sociedade. Everaldo afunda na sua hipocrisia, mas ,
representa um perigo real para a sociedade, para um país que nunca teve
problemas relacionados com a liberdade de cada um para professar a religião que
escolher, direito inalienável assegurado
pela Constituição de um Estado que se caracteriza como laico. Essa característica de um país civilizado parece não agradar a gente como esse Everaldo
que se fez líder e sonharia com a construção de um Estado
repressor que coibisse a prática de certas religiões, como os cultos
afro-brasileiros, seguidos por grande parte da população brasileira, que
Everaldo enxerga como gente dominada pelas tentações satânicas. A beleza dos
cultos afro, a singularidade do sincretismo religioso, essa mescla magnífica da
cultura dos povos africanos com as
tradições cristãs, tudo isso é ignorado pelo candidato Everaldo, que expressa
nas suas falas a posição do seu partido , denominado
Social Cristão, o PSC. Everaldo promete privatizar todas as empresas
estatais, inclusive a Petrobras, caso venha a ser eleito. Ele quer desmontar o
país para criar o chamado Estado mínimo, o paraíso prometido da felicidade
capitalista, definitivamente perdido pela crise que revela as feridas expostas do neoliberalismo
fracassado.
O PSC é o partido do
candidato Eduardo Amorim, ou seja, o Everaldo é o seu líder maior.
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