segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O ÔNUS DE SER LIDERADO PELO CHEFE EVERALDO




O  ÔNUS DE SER LIDERADO
PELO   CHEFE  EVERALDO
 Everaldo é aquele candidato à presidência da República que anda patinando em um por cento. Nada mais significativo para demonstrar a ojeriza dos eleitores a um candidato que exala o cheiro mofado de coisa ultrapassada, antiga, superada, de coisa ruim, que a modernidade sepultou, e ele tenta estupidamente ressuscitar. Coisas como o preconceito em relação às opções sexuais, aquela  raiva homofóbica, que faz certas pessoas babarem odiosamente, tentando ser  censores da sociedade.  Everaldo afunda na sua hipocrisia, mas , representa um perigo real para a sociedade, para um país que nunca teve problemas relacionados com a liberdade de cada um para professar a religião que escolher,  direito inalienável assegurado pela Constituição de um Estado que se caracteriza como laico.  Essa característica de um país civilizado  parece não agradar a gente como esse Everaldo que se fez líder  e  sonharia com a construção de um Estado repressor que coibisse a prática de certas religiões, como os cultos afro-brasileiros, seguidos por grande parte da população brasileira, que Everaldo enxerga como gente dominada pelas tentações satânicas. A beleza dos cultos afro, a singularidade do sincretismo religioso, essa mescla magnífica da cultura  dos povos africanos com as tradições cristãs, tudo isso é ignorado pelo candidato Everaldo, que expressa nas suas  falas a posição do seu partido ,  denominado  Social Cristão, o PSC. Everaldo promete privatizar todas as empresas estatais, inclusive a Petrobras, caso venha a ser eleito. Ele quer desmontar o país para criar o chamado Estado mínimo, o paraíso prometido da felicidade capitalista,   definitivamente perdido pela crise que  revela as feridas expostas do neoliberalismo fracassado.
 O PSC é o partido do candidato Eduardo Amorim, ou seja, o  Everaldo é o seu líder maior.

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