NO LUGAR DA FABRICA
FALIDA 5 MIL EMPREGOS
Faz poucos anos fechou, falida, uma das mais
antigas fábricas de tecido de Sergipe, a Confiança. Nos seus dias de maior sucesso a Confiança empregava quase mil trabalhadores e seus produtos eram exportados e vendidos em
Sergipe a preços reduzidos numa rede de lojas da própria fábrica.
Da velha fábrica
restou um prédio abandonado e se
transformando em ruínas. Parte das
edificações foi adquirida pelo empresário Ricardo Franco que instalou uma moderna
tecelagem , a Santa Mônica. A parte
maior permaneceu se deteriorando até que o governador Marcelo Déda entrou em
contato com um grupo italiano de Call- Center. Os empresários vieram a Aracaju,
ficaram encantados com a cidade , com a correção e o entusiasmo modernizante do
governador, e foram, por sugestão do governo, se instalar no edifício da fábrica falida.
Hoje, no local estão sendo gerados quase 5 mil empregos. Na semana passada
depois de uma bem sucedida negociação, o governador Jackson Barreto obteve
de um outro grupo grupo de Call-Center a confirmação de que irá instalar –se em São
Cristovão e gerar 3 mil empregos. Em
conseqüência de ações como essas, Sergipe
tornou-se, em números relativos, em 2013, líder nacional na geração de postos
de trabalho com carteira assinada. Duas
fábricas de cimento estão sendo ampliadas, mais duas e chegando, e a Saint Gobin francesa, maior fabricante de
vidros do mundo instala-se em Estancia. Falando numa reunião com empresários o
governador mostrou números positivos da
economia sergipana e o impulso que já acontece a partir do inicio dos trabalhos
de implantação do Projeto Carnalita, que
foi objeto de uma longa sabotagem até que o governo conseguiu superar os
obstáculos e garantir a permanência da mineradora Vale em Sergipe,
desenvolvendo uma nova tecnologia para
fabricação do potássio, hoje extraído da
mina quase esgotada de Taquari-Vassouras. O Carnalita é projeto
da ordem de 4 bilhões de reais, um dos maiores executados no Brasil. Vai
gerar 14 mil empregos . As grandes jazidas de óleo e gás em águas profundas na
costa sergipana fazem surgir um novo
surto de desenvolvimento com impacto bem maior, avaliam especialistas, do que
aqueles ocorridos a partir do primeiro poço produtor em
Carmópolis em 1962, e pela primeira jazida de petróleo no mar localizada no Brasil, na costa sergipana em
1968.
Tudo isso, assegurou o
governador Jackson aos empresários que com ele se reuniram, resulta de muito
trabalho, de competência para dialogar
esgrimindo argumentos com fundamentação técnica e, sobretudo,
credibilidade que resulta de um comportamento
ético. Em Sergipe, sabem os empresários que aqui chegam, as autoridades não
lhes vão pedir favores nem deles exigir que paguem pedágios. Por isso, os investimentos que se multiplicam, tanto dos empresários de fora que aqui chegam,
como dos empresários locais, são feitos
num ambiente de absoluta transparência e confiança.
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