sábado, 9 de agosto de 2014

REGREDIMOS AOS TEMPOS DA DITADURA



 REGREDIMOS AOS TEMPOS DA DITADURA
Além de pedir na Justiça que jornalistas sejam impedidos de criticá-lo,  ou seja de informar aos sergipanos as suas peripécias que não são poucas, o Sr, Edivan  ousou pedir também a apreensão das edições de jornais que viessem a incomodá-lo. Melhor faria se prestasse esclarecimentos aos sergipanos sobre as enormes suspeitas que sobre ele pesam.  Como homem público, líder  de mais de uma dezena de partidos,   chefe de um projeto que visa a conquista do poder em Sergipe, o Sr.  Amorim tem a obrigação moral,  o imperativo ético, de demonstrar com fatos, qual  a situação real das suas empresas, como foi feito o empréstimo de 55 milhões de reais, e porque não o pagou e mereceu mais 10 anos de prazo para quitar a divida de uma empresa com  endereço falso em Itabaiana ?  Se ele é ou não blindado por ¨ laranjas¨  ?  Quais as condenações que já recebeu?  O  que aconteceu mesmo entre ele o BANESTADO,  e qual a situação  das dezenas de ex-empregados da sua empresa que sumiu? Esclarecer ainda    a devastação de mil tarefas de  uma reserva ambiental em Alagoas, destruindo inclusive a última   mata de cedros existente às margens  do baixo  São Francisco,  e se foi condenado pelo crime ambiental ?  E quem foi exatamente que o representou na venda fictícia ou não das fazendas alagoanas?  Ele poderia dizer também se considera ético receberem as suas emissoras de rádio cem mil reais todos os meses para fazer a transmissão nunca realizada dos trabalhos do legislativo?  Aliás , ele é devedor de uma montanha de explicações, exatamente por ser um homem público.
   Empastelamento, apreensão de jornais, foi coisa que, como lembrou  um  valoroso editorial do Jornal da Cidade, só aconteceu mesmo em Sergipe  nos primeiros dias do golpe de 64, quando o major Raul , embriagado, invadia as redações para dizer o que deveria ser publicado e o que era proibido, isso, depois de arrebentar os primitivos equipamentos de impressão da Folha  Popular,  o miúdo jornal comunista.  Regredimos,  e se não ficarmos alertas, regrediremos ainda mais, e,  talvez , irremediavelmente..

Nenhum comentário:

Postar um comentário