sábado, 22 de fevereiro de 2014

GEORGES SOROS, O BRASIL E A CONSPIRAÇÃO DO PESSIMISMO



GEORGES SOROS, O BRASIL E A
CONSPIRAÇÃO DO PESSIMISMO
 George Soros é mundialmente conhecido como um megainvestidor com ideias destoantes da ortodoxia neoliberal que domina os mercados.  Adota  comportamento  algumas vezes beirando à excentricidade, diante do figurino rigoroso do mundo financeiro, e tem  visão muito particular a respeito  da sobrevivência do capitalismo. Para os sisudos magnatas da alta finança  é visto com reservas, até  antipatia, mas, a sua capacidade de influenciar os mercados o  faz tolerado,  até temido.
Agora,  Soros anuncia que  está chegando  ao Brasil com  muito potencial para investir no país, exatamente no instante em que a   conspiração do pessimismo  alcança o paroxismo , e  a grande mídia age   de forma tão destrutiva como o fazem os vândalos Black – Blocs,  no quebra – quebra  irresponsável das ruas.
 Bastou Soros anunciar a vinda ao Brasil ,  e,   em vez de interpretar o que significa a decisão do  poderoso investidor, no exato  momento em que se configura  um golpe especulativo  cujo passo inicial é o desmonte da imagem dos emergentes,  a grande mídia prefere  transformar em manchete boba uma declaração a ele atribuída de que não sabia quem era Dilma ,  muito menos Lula.
O primarismo dessa  mídia chega a ser contundente.
João Augusto Gama, ex-prefeito de Aracaju, agora Secretário de Gestão e Planejamento, viveu, na adolescência, uma situação que poderia ser vista no mínimo, como embaraçosa. Era militante de esquerda no movimento estudantil policiado de perto pela ditadura, e trabalhava com o pai,  respeitado comerciante, distribuidor em Sergipe dos produtos da Shell, a multinacional anglo-holandesa. Descobriu, para tranquilidade sua, que contradição seria ter ideias, e deixar, por conveniência ou comodismo, de  defendê-las. Isso  então, é o que faz até hoje o advogado e empresário João Gama, que nunca deixou  de ser político.
 Gama comentava com amigos uma entrevista do economista Mendonça de Barros, que foi figura preeminente no governo de FHC. Ele dizia que o pessimismo  no Brasil está sendo artificialmente fabricado, porque não  há crise real quando o emprego está em expansão e a média salarial permanece subindo;  e citava um mega- investimento agora realizado pelo grupo  Lehman, Sicupira e Teles,  para  perguntar:   ¨Alguém já viu um daqueles três  rasgando dinheiro? ¨
Em Sergipe ocorre coisa muito parecida com a conspiração do pessimismo. Aqui, a propósito da observação feita por Gama, um  discurso irreal  da  Grupo Amorim,  se traduz na afirmação do senador: ¨Nosso grupo é o contraponto a tudo o que está ai,¨ que se resumiria em desastre, desgoverno, paralisia, incompetência,  clima de decepção e desesperança.
 As cifras e a realidade que vivemos desmentem essa afirmação. Empresas que continuam se expandindo ou vindo instalar-se em Sergipe, Aracaju transformando-se num polo de call-centers, revelam a confiança dos investidores. Em Houston, no Texas, já com começaram a ser fabricados os equipamentos da refinaria de petróleo a ser instalada em Carmópolis.  
Há ainda evidencias fortes que desfazem  o surrado e repetitivo discurso pessimista, tais como: Recordes  na geração de empregos, também no superávit fiscal, só alcançado por mais dois estados: Paraná e Rio Grande do Sul. Recordes também em setores da agricultura, como o milho, na agroindústria canavieira,  na indústria  do cimento, de alimentos, entre outros, e mais um canteiro de obras, onde se incluem novas estradas,   o dinamismo do mercado imobiliário, a venda crescente de veículos e outros bens duráveis, e o aeroporto de Aracaju, agora parado das 4 às 10 da manhã, porque  começam as obras de ampliação. As transformações no campo, com a agricultura familiar e os programas de inclusão social,  a evolução rápida da pecuária leiteira e da indústria de laticínios, o crescimento da classe média ampliando o mercado consumidor. 
E há ainda as descobertas  de petróleo    começando a gerar investimentos.
São fatos concretos que se sobrepõem a um discurso destituído de imaginação.   Gerar pessimismo e inventar  o caos,  são coisas bem mais fáceis de fazer do que construir alternativas viáveis, criativas, modernas e inteligentes para Sergipe.
Como sempre repete Albano Franco,    que  continua protagonizando a novela cheia de suspense do vai ou não vai ser candidato: ¨Ninguém pense que o povo é burro ¨.
Aliás, Sergipe ganharia se Albano tivesse um mandato em Brasília.

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