O ANO
EDUCACIONAL OFENÍSIA FREIRE
A ensino
público não está de todo perdido, embora suas melhores referencias estejam
agora no passado. Mas, quando se relembra o passado com tanto carinho, com
tanta saudade, como agora, no centenário da exemplar mestra, valorosa mulher e cidadã Ofenísia Freire,
surge a evidencia de que há, na
sociedade, nos poderes públicos, um sentimento forte de que é necessário
repensar e revalorizar todo o nosso desgastado processo educacional. A professora,
que é deputada, Ana Lúcia, propôs, a
Assembleia aprovou e o governador Jackson Barreto logo sancionou, o projeto
criando o Ano Educacional Ofenísia Freire. O melhor culto que se poderá fazer à
memoria da professora e intelectual Ofenísia, à engajada militante nas lutas
populares , será fazer deste ano um
tempo de reflexão sobre a educação que temos, de autocrítica, começando pelos
próprios professores e pelo poder público, de participação da comunidade, de
renovação e busca de caminhos mais amplos do que estes que a burocracia
ranzinza impõe, que a autofagia política estimula, e que a omissão de todos permite. As solenidades com tanta participação, desde
o Colégio Atheneu, onde falou o militante cheio de esperanças Wellington
Mangueira, a passagem pela Academia Sergipana de Letras, a abertura da
primorosa mostra no Palácio Museu, foram um bom começo deste Ano de Ofenisia, que é também
ano eleitoral , com todas as suas implicações, mas, tendo Ofenísia como
exemplo e inspiração, estaremos desafiados a sonhar. Sonhar, pensar, e fazer.
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