domingo, 22 de dezembro de 2013

COM PARDAIS PARQUÍMETROS E MULTAS NÃO HÁ CANDIDATURA

COM PARDAIS  PARQUÍMETROS

E MULTAS NÃO HÁ CANDIDATURA

No começo do ano que chega Aracaju volta a ter pardais controlando a velocidade dos veículos,

parquímetros nas ruas e praças, guardas multando intensamente. Tudo isso se justifica diante das cifras alarmantes de letalidade no trânsito . O equipamento  existe em quase todas as cidades de porte médio ou grande , mas, em nenhum desses

 locais  a população aceita conviver  de bom grado com essas máquinas  e as multas que elas geram. Quando o ex-prefeito Edvaldo Nogueira decidiu instalar o sistema, os acidentes diminuíram, mas ninguém ligou muito para isso, o que todos reclamavam era da quantidade de multas recebidas, Há quem diga que Edvaldo despencou na avaliação positiva que o aracajuano fazia da sua administração,  em consequência da insatisfação causada pelas multas. Edvaldo retirou os pardais e paquímetros e nunca mais os equipamentos foram recolocados. Entrou João Alves que até se juntara  aos críticos dos pardais e multas. Ao completar um ano de mandato,  anuncia o retorno às ruas  dos pardais e das multas. Sofrendo o  impacto de retração do apoio popular, inevitável nas circunstancias que atravessamos a todos os que assumem responsabilidades públicas, um João Alves candidato estaria mais atento às variáveis políticas, do que a um projeto com a duração de um mandato que tem ainda 3 anos a ser cumprido.  Candidato, transferiria  as ações desgastantes  para seu sucessor, o experimentado político e engenheiro Jose Carlos Machado, nome que ele mantem no elevado patamar dos que lhe merecem credibilidade e confiança. Há outros fortes indícios de que João não estaria disposto, a essa altura da vida a correr riscos, tendo pela frente boas perspectivas de concluir com êxito o seu mandato, e em 2014 manter ou ampliar espaços políticos atuando como fiel da balança eleitoral. Sem reeditar os ímpetos oposicionistas que o levaram a um confronto com Lula, surge agora o João Alves  essencialmente pragmático, que enxerga oportunidades no transito pelo tapete que Marcelo Déda lhe estendeu para que chegasse a presidente Dilma. O fato concreto é que a presidente gostou dele, lhe impressionou bem as ideias de João a respeito do semiárido nordestino, e  caíram aquelas tolas restrições em relação ao DEM, que alguns setores mais renitentemente ideológicos tentam reavivar. João, na Prefeitura de Aracaju,  estabeleceu um elo proveitoso com Brasilia, coisa que não sucedeu no seu ultimo mandato de governador.  Com Jackson Barreto, ex-aliado  decisivo, e ex-adversário contundente, João restabeleceu o diálogo, reforçado pela empatia encontrada tanto da senadora Maria do Carmo como do genro Mendonça Prado.

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