A OBSESSÃO SUPLANTANDO A RAZÃO
O homem de negócios e também político, Edivan
Amorim, cada dia mais obcecado pela ideia de assenhorear-se de Sergipe,
colocando no governo o seu irmão senador , entendeu que era chegada a hora de
posiciona-lo na linha de frente, retirando-o da gaveta onde se conservam relíquias
resguardadas na candura do silencio e fazê-lo falar, se necessário, até com uma
boa dose de agressividade. E lá se foi o senador Eduardo Amorim a desempenhar o
novo papel escolhido pelos marqueteiros. A tática a ser seguida é disseminar o
pessimismo, criar a imagem de Sergipe como uma terra falida e fracassada a
espera do providencial salvador. E ai o senador desenha as maravilhas que se
tornarão possíveis, quando o grupo comandado pelo seu irmão Edivan, assumir o
controle do Estado. Sendo o senador carente de carisma, e o seu tom de fala
monocórdio e titubeante não ajuda, logo, o que poderia ter o impacto de uma
denuncia, e a esperança da s promessas, fica a parecer algo assim como uma
mistura desenxabida de choradeira desatada e sebosa demagogia.
A expressão ¨desgoverno¨ que o senador agora
insistentemente vem usando foi pinçada em hora errada pelos marqueteiros. Na
terça-feira, dia 12, o jornal Valor Econômico mostrava Sergipe como um exemplo
de crescimento econômico e de transformações sociais. O jornal enumera os
investimentos públicos em infraestrutura e a chegada de vultosos recursos
privados, tais como fábricas de cimento, de uma indústria automobilística, do
Projeto Carnalita, dos novos campos de petróleo, tudo sinalizando para a
dinamização crescente da economia e geração de empregos. Assim, o discurso
pessimista se desfaz.
Na quinta-feira dia 14, Jackson Barreto, o
governador em exercício, cumpria a seguinte agenda: 8 horas- Inauguração de um
Centro Comunitário no Porto Dantas e ordem de serviço para construção de 580
casas populares ; a partir das 9 horas: vistoria de obras, da ampliação da
Escola Augusto Franco, e do Complexo Esportivo no Santos Dumont, da reforma da
Escola 11 de Agosto no Getúlio Vargas ; da duplicação do viaduto do Detran na
Tancredo Neves; e da reforma do Estádio Lourival Baptista. Em Maruim, às 15,30,
assinatura da ordem de serviço para as obras de urbanização da entrada da
cidade.
Agendas assim, recheadas, que se repetem quase
todos os dias, não parecem ser sintoma de ¨desgoverno¨, a palavra que colocaram
agora na boca do senador Amorim.
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