segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SERGIPE UM QUASE DUBAI



SERGIPE UM QUASE DUBAI
Se tantos prognósticos otimistas que foram feitos ao longo do tempo houvessem se cumprido, Sergipe já se teria transformado mesmo numa réplica dos Emirados Árabes, tantas são as imensas jazidas aqui anunciadas. Houve a euforia de Piranema, de outras áreas no mar, e o tempo passou, e obstáculos surgiram, entre eles, as tartarugas vips do IBAMA, que não podem ser incomodadas, tudo conspirando para retardar as esperadas cifras que continuam inalcançadas. Na indústria do petróleo nada se faz de uma hora para outra, principalmente, quando a busca se realiza no mar, e pior ainda, em águas profundas. Quando ainda havia petróleo inexplorado por perto, quase na superfície da terra, como aconteceu no Texas, na Venezuela, nas areias dos desertos do oriente médio, ocorriam aqueles jorros monumentais do ouro negro saindo da terra. Isso é coisa do passado. Mas o petróleo ainda existe em grandes quantidades. Ao contrário do que se previa há 30 anos, não é ainda um recurso natural em vias de extinção, todavia, esconde-se agora em jazidas no meio dos oceanos, debaixo das calotas polares, onde há gigantescos obstáculos técnicos e ambientais a serem superados. A Petrobras navega, como nenhuma outra, em águas profundas, desenvolveu uma tecnologia tão sofisticada que, até Barack Obama, fiscal do mundo, quis conhecê-la, e para isso colocou seus serviços secretos a bisbilhotarem os arquivos da empresa buscando piratear know- how a duras penas conseguido.
A nova descoberta que agora se noticia em águas sergipanas, ultrapassa largamente em volume tudo o que antes fora noticiado. É coisa de bilhões de barrís. Em assim sendo, mesmo com amplos descontos, Sergipe pode ser comparável a um daqueles enclaves diminutos na Península Arábica, os opulentos Emirados. A noticia da magnifica descoberta que irá alavancar as ações da PETROBRAS foi distribuída pela Agência Reuters. Nem a PETROBRAS nem a empresa indiana que opera em águas sergipanas a confirmaram integralmente, apenas, a Petrobras, com a discreta forma de agir nessas circunstancias, limitou-se a adiantar alguns aspectos técnicos, de certa forma, fazendo uma avaliação bastante positiva da descoberta. Há, sem duvidas, em quase todos esses episódios, a presença mal dissimulada dos especuladores, mas, de qualquer forma, enquanto não sair a confirmação completa e oficial, fica a certeza de que há mesmo muito petróleo aqui em frente, a uns cem quilômetros da praia, e numa profundidade que torna bem menos complicada a perfuração dos poços do que nas profundezas imensas onde está o pré-sal no sudeste.
Mesmo com a produção sendo estimada para daqui a 4 ou 5 anos, a economia sergipana já começará a receber os impactos positivos da azáfama petroleira a partir de 2014.
Que assim seja. Amem.

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