LUCIANO BARRETO CANDIDATO ?
Entre as noticias que pipocaram numa frenética e
ao mesmo tempo enfadonhamente envelhecida semana política, houve a especulação
de que o engenheiro Luciano Barreto, criador e líder do grupo empresarial CELI,
filiara-se a um dos partidos políticos que compõem um vistoso e variado farnel
. Dessa forma, aliara-se ao projeto político que Edivan Amorim com habilidade,
persistência e muita esperteza, começou a por em prática logo que elegeu
deputado federal seu irmão, o médico Eduardo Amorim, agora senador e lançado
candidato ao governo de Sergipe. Luciano se filiara após um acordo que o
tornaria candidato a vice – governador, algo semelhante ao que já fora feito
antes com outro empresário, Ricardo Barreto Franco, aliás seu primo em segundo
grau, e muito mais jovem , também capitão de um sólido grupo econômico. Como se
observa, a estratégia de Edivan envolve cuidadosamente votos e cofres, e isso é
parte integrante das suas reconhecidas habilidades.
Quando se noticiou a filiação de Luciano ao bloco
de Amorim, informação depois cuidadosamente desmentida pelo suposto novo
filiado e candidato em potencial, imaginou-se, inicialmente, que ele seria
mesmo o candidato do grupo Amorim ao governo de Sergipe. Falou-se também na
possibilidade de Luciano vir a tornar-se vice da chapa ao governo. Convidar
Luciano para uma função quase ociosa, poderia ser demérito ao empreendedor
engenheiro. Seria, sem duvidas, excelente noticia a entrada na cena política de
um empresário que criou um sólido conglomerado de empresas, e que é, além do
mais, um conhecedor da realidade sergipana, um homem com visão
desenvolvimentista e social. Assim, o grupo Amorim ofereceria mesmo uma nova
opção ao eleitorado. Se transformaria em fato concreto aquele discurso tão
repetido pelo próprio Edivan, de que a sua facção politico-empresarial tem um
projeto de renovação para Sergipe. Luciano, pela sua história de vida, ofereceria
ao eleitor a certeza plena de que estaria votando num gestor experimentado e
competente, num homem com capacidade de decidir, sem tornar-se submisso ou
dependente, muito menos um títere , mero figurante a trocar espírito público
por conveniência. Ou conivência.
Pena que a boa suposição da candidatura de
Luciano ao governo não se tenha confirmado.
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