segunda-feira, 26 de agosto de 2013

AINDA AS FEIRAS LIVRES E OS CHARUTOS DE FIDEL



AINDA AS FEIRAS LIVRES E OS CHARUTOS DE FIDEL

 Com o título acima, ao qual, pela recorrência do tema agora acrescentamos a palavra  ¨ainda¨,  aqui fizemos, no último domingo, comentário sobre  a iniciativa do Ministério  Público logo seguida pela Prefeitura de Aracaju, no sentido de criar normas, regulamentando as Feiras Livres  na cidade. Não restam dúvidas de que cabe ao poder público exigir, nessas feiras, práticas de higiene.   Comercializam-se ali produtos alimentícios.
Dito isto, as discordâncias acabariam, não fosse a forma como o problema fora inicialmente  tratado. Em consequência, gerou-se entre os feirantes um clima de medo, e na população o desacordo com medidas usual e necessariamente adotadas, e que não ultrapassariam o espaço da rotina,  bastando para isso que  tranquilamente fossem postas em prática, sem, por exemplo, a intimidadora fixação de prazos e imediatas exigências, que  surgem como  requisitos difíceis de atender por microempresários, boa parte deles operando na informalidade, e talvez por isso conseguindo sobreviver.
Registramos, no comentário, a participação do Secretário da Comunicação da Prefeitura de Aracaju, Carlos Batalha, que declarou ter orientado sua família para não frequentar feiras livres, assinalando que a afirmação de Batalha não fora das mais felizes.
Atento ao seu oficio, como devem ser todos os que lidam com o sensível material da opinião pública, Batalha enviou ao escrevinhador, e-mail que transcrevemos:
¨Como faço costumeiramente aos domingos, leio sua coluna. No último domingo lí o artigo com o título  ¨As feiras livres e os charutos de Fidel ¨, onde o amigo faz considerações sobre o trabalho que desempenho à frente da SECOM do município, e comenta uma colocação feita por mim em uma emissora de rádio.
Quero agradecer as palavras elogiosas que o amigo fez com relação ao trabalho que é desempenhado à frente da Secom, bem como  esclarecer a colocação sobre a recomendação feita para que a minha família não compre nada nas feiras livres. Luiz, talvez a colocação não tenha soado bem  e tenha causado surpresa. Quando fiz a afirmativa, faltou acrescentar que a recomendação era para não comprar em feiras que não possuem as mínimas condições  de higiene, com esgotos a céu aberto,  com carnes expostas ao tempo, e assim por diante. Amigo, há algum tempo quase perdi uma pessoa muito querida na família por haver contraído leptospirose na feira da Coroa do Meio, bem próximo a nossa casa.
Não sou contra feiras livres, nem mercados setoriais. Quando vou a São Paulo  por exemplo, almoço religiosamente no mercadão da cidade paulista. Só que no mercado de lá  se enxerga a diferença. Sou a favor da regulamentação e da total higienização das feiras, para a nossa proteção e a própria proteção dos comerciantes.
Obrigado pela atenção e sempre a disposição do grande amigo e do profissional que você é.
Abraços, Carlos  Batalha

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