terça-feira, 2 de julho de 2013

AS RUAS ACELERANDO MUDANÇAS



 AS RUAS ACELERANDO MUDANÇAS
Imaginava-se , isso  quase  ontem, que a juventude brasileira  somente se movimentava com disposição e gosto, para ir às baladas.   Hoje, fica bem claro que os jovens também fazem outras coisas com muita disposição, além de ir às baladas. As ruas cheias estão comprovando.  Da apatia e da indiferença, saíram os jovens para uma militância ativa que já provocou uma reviravolta política cujo desdobramento é imprevisível. Os poderes da República tomaram o energizanteque as ruas lhes empurraram goela abaixo, e o efeito imediato têm sido surpreendentes decisões. O que jazia esquecido no fundo das gavetas, foi rapidamente espanado, retiraram a poeira, em alguns casos, até o mofo resultante do longo esquecimento. E eis, repentinamente, entrando na pauta projetos e processos. O Supremo Tribunal Federal mandou prender o  deputado federal Natan Donatan. Ele já está separado do mundo pelas grades de uma cela simples na Policia Federal. Na Câmara já tramita o processo de cassação do mandato. Tambéma cura –gay, excrescência de outro   deputado, o Feliciano, figura de proa no PSC, aqui liderado pelo senador Amorim, deverá  ser rapidamente retirado de pauta, uma atitude  que restabelece o bom senso do qual se afastou a Comissão dos Direitos Humanos tão deploravelmente constituída. E há coisas bem mais importantes ainda, entrando em regime de urgência. Reuniu-se a presidente Dilma com  seus ministros, governadores e prefeitos,  e há uma expectativa de ações em sintonia com os sentimentos quem afloram nas ruas. Cairam os preços das passagens quando finalmente o povo fez chegar aos ouvidos das autoridades a gritada advertência:  ¨ Se foram retirados impostos pelo governo federal, era imprescindível que houvesse a redução  nas tarifas.¨ Coisa elementar, questão simples de aritmética, mas, que passava  despercebida. Agora, o foco das atenções volta-se para a realização de um plebiscito, onde o povo dirá quais as medidas que quer ver aprovadas para que se faça a sempre emperrada reforma política. Sem esse tipo de reforma que elimine tantos vícios embutidos no processo político, desde as eleições atéos hábitos arraigados a uma prática  em desacordo com a cidadania, sem esse tipo de reforma, repetimos, a voz das ruas resultará esquecida e inócua. Isso fará explodirem crises sucessivas.
Os governos também começam a compreender que priorizar ações para os setores que mais afetam a vida do povo é essencial, e que terão de obedecer a uma agenda previamente estabelecia,  de acordo com as disponibilidades financeiras,  se possível, alimentadas com recursos provenientes de cortes de despesas onde for racionalmente viável. Resumindo:Tudo se deverá fazer para que a engrenagem do serviço público funcione com eficiência.
 Para que tudo isso acontecesse, foi preciso o grito do povo ocupando as ruas.

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