EM SERGIPE MATARAM O FUTEBOL
Se no ex-país
do futebol, pátria de Pelé, a coisa está mais do que feia, e a seleção que já foi orgulhosamente a ¨pátria
de chuteiras¨¨ figura agora na decepcionante
posição de vigésima segunda no ranking da FIFA, aqui em Sergipe o futebol morreu há muito tempo, abatido pela indolência, desonestidade, ou
burrice mesmo, da maior parte dos líderes,
aqueles que antes a crônica
esportiva chamava pelo estranho nome de paredros, ou seja, os sempre criticados cartolas. Salvo a vida inteligente que se
mostra entre as novas diretorias do Sergipe e do Confiança, o resto é uma
completa desolação.
Faltam vontade, criatividade, disposição, vontade de fazer, e,
em consequência, temos estádios vazios. Para que mesmo reformar o Batistão,
gastar alguns milhões para que o estádio continue como agora, deserto?
Os times
sergipanos só não chegaram a descer mais porque bateram no fundo do poço,
merecendo a derradeira letra que
identifica os piores. Ninguém espera que
agora equipes sergipanas voltem a trilhar o sucesso, e ganhem a projeção que
antes tiveram o Confiança, o Itabaiana,
o Sergipe, o Santa Cruz. Do futebol sergipano caso não ocorra uma transformação
profunda, nada mesmo se pode esperar. Mas, mesmo assim, o povo, o público que
gosta de futebol está sempre pronto a
frequentar os estádios, desde que neles se pratique um mínimo de futebol.
Melhor exemplo não poderia haver do que a renda surpreendente, de quase 400 mil
reais, registrada no jogo entre Botafogo e Bahia. Mas tudo aconteceu por acaso
, porque, com o fechamento temporário da Fonte Nova em Salvador a melhor opção
seria mesmo Aracaju.
Resumindo : Mataram o futebol sergipano, mas,
há um público ansioso por ressuscitá-lo.
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