TATIANA COLBER OUTRA
VEZ REBRILHANDO AQUI
Existem cantores, bailarinas,
poetas, escritores, compositores. Existem pessoas dedicadas à cultura, às
artes, existem pessoas que cultivam a virtude
da convivência, também a sutileza da sensibilidade.
Quem foi ontem, sábado, ao
espetáculo quase aconchegante , intimista, no Café da Gente, que fica no Museu
da Gente, ouviu voz delicada, a performance em música com viés de novidade, o que é bom para os ouvidos
e para o senso estético, tão feridos , nesses tempos de axés e
sertanejos, ululantemente horríveis. A voz era de Tatiana
Colber, as letras e as músicas também da
indigitada.
Como já se pode pressentir, Tatiana Colber
é aquela mulher que, surpreendentemente, reúne e unifica em si mesma talentos que costumam dividir-se,
parcimoniosamente, entre diversas
pessoas. No caso dela, os talentos
foram generosamente concedidos, e
entusiasmadamente cultivados. Tatiana é
bailarina, cantora, poeta, compositora, escritora, que, de tanto valorizar a cultura e a inteligência,
foi encontrar um marido privilegiado nesses dons não muito
disseminados, o escritor Paulo Markun.
Vivem os dois nas serranias brumosas de Anitópolis, planalto central
catarinense. Quando a poeta e o escritor
se tornam nostálgicos do mar, descem, e se achegam à praia, arredores de Floripa.
Sobre a virtude da convivência, falam
amigos aracajuanos de Tatiana: Joubert
Morais, de quem ela cantou a música Atalaia, Tanit e Thais Bezerra, Lú
Spinelli, que a conheceu e tornou-se amiga, no balé
Stagium, do qual Tatiana foi bailarina e coreografa.
Hoje, domingo, Tatiana faz a segunda apresentação, no mesmo local, às dezenove e trinta.
Em seguida a cantora viaja com a
sua banda, A TRETA, ( Aprenda Todas As Regras E Transgrida
Algumas). Vai fazer o Abril Poético,
passando por Congonhas do Campo, Cambuquira, Araxá, São João Del Rey,
Ouro Preto, e outras mineirices.
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