sábado, 6 de abril de 2013

TATIANA COLBER OUTRA VEZ REBRILHANDO AQUI



 TATIANA COLBER OUTRA
VEZ REBRILHANDO AQUI
Existem cantores, bailarinas, poetas, escritores, compositores. Existem pessoas dedicadas à cultura, às artes, existem pessoas que cultivam  a virtude da convivência, também a sutileza da sensibilidade.
Quem foi ontem, sábado, ao espetáculo quase aconchegante ,  intimista, no Café da Gente, que fica no Museu da Gente,  ouviu  voz delicada, a  performance em música com  viés de novidade, o que é bom para os ouvidos e para  o senso estético,  tão feridos , nesses tempos de axés e sertanejos,   ululantemente horríveis. A voz era de Tatiana Colber, as letras e as músicas  também da indigitada.
Como  já se pode pressentir,  Tatiana Colber  é aquela mulher que, surpreendentemente, reúne e unifica em si  mesma   talentos que costumam dividir-se, parcimoniosamente, entre diversas  pessoas. No caso dela, os talentos  foram  generosamente concedidos, e entusiasmadamente  cultivados. Tatiana é bailarina, cantora, poeta, compositora, escritora, que,    de tanto valorizar a cultura e a inteligência,  foi encontrar um marido  privilegiado nesses dons não muito disseminados, o escritor Paulo Markun.  Vivem os dois nas serranias  brumosas de Anitópolis, planalto central catarinense. Quando a poeta e o escritor  se tornam nostálgicos do mar, descem, e se achegam à praia,   arredores de Floripa.
Sobre a virtude da convivência, falam amigos aracajuanos de Tatiana:  Joubert Morais, de quem ela cantou a música Atalaia, Tanit e Thais Bezerra,    Lú Spinelli, que a conheceu e tornou-se amiga,  no  balé Stagium,  do qual  Tatiana foi bailarina e coreografa.
Hoje, domingo, Tatiana  faz a segunda apresentação, no mesmo local,  às dezenove  e trinta.  Em seguida  a cantora viaja com a sua banda,  A TRETA, (  Aprenda Todas As Regras E Transgrida Algumas). Vai fazer o Abril Poético,   passando por Congonhas do Campo, Cambuquira, Araxá, São João Del Rey, Ouro Preto,  e outras mineirices.

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