sábado, 29 de dezembro de 2012

A ¨AJUDA DESPICIENDA SEM IDIOSSINCRASIAS ¨ OU OS VOTOS DO PT QUE JOÃO REJEITOU



A  ¨AJUDA DESPICIENDA  SEM IDIOSSINCRASIAS ¨
OU OS VOTOS DO PT QUE JOÃO   REJEITOU 

Estava quase decidida a eleição na Câmara. O vereador Joni  Marcos  conseguiu somar o apoio  do PMDB, do PSB, partidos que integram a base  do governo estadual.  Obteve também  apoios vindos de outros partidos,  e tentou várias vezes convencer ao     prefeito    eleito    que, presidindo a Câmara,      não haveria atritos    com o executivo    municipal. As conversas foram longas com o interlocutor, o vice prefeito  Jose Carlos Machado. João Alves, enquanto isso, ganhava tempo, esperava um desdobramento da situação onde o jovem vereador do PRB aparecia com nítida vantagem, isso,  porque não se imaginaria que  a bancada petista deixasse de somar os seus votos aqueles do mesmo grupo, e  que lhe davam  sólidas perspectivas de vitória.   Mas aí surgiu o episódio que João,  com sensibilidade aguçada,  já pressentia. Os três vereadores do PT, alegando como justificativa que Joni Marcos era candidato de Edivan Amorim, decidiram anunciar uma nova chapa. Se imaginaram, por algum momento, que criariam um fato político capaz de produzir  alteração substancial, havendo até a chance de algum deles se tornar presidente, laboraram em  retumbante equivoco.  Fragilizada a candidatura de Joni,  João Alves logo entendeu que a nuvem da política, aquela,  que segundo Magalhães Pinto percorre aleatoriamente os céus,  havia chegado exatamente ao ponto que ele desejava. Dai, para descolar vereadores do compromisso inicial com Joni, foi tarefa fácil.  Restará agora aos três vereadores do PT declararem apoio ao candidato de João, que é também o candidato de Edivan Amorim, e assim , se desfaz o argumento que antes utilizaram.
 Da mesma forma como  não deu espaço para Edivan Amorim no seu secretariado, João já teria, em tom acadêmico e ainda muito mais irônico,  dito a um amigo:   ¨Agora,  quando já temos uma maioria consolidada, os três votos do PT  me parecem  despiciendos. Vamos apenas ,    gentilmente  recusá-los ¨. 
 Relembrado palavra  um tanto estranha,  mas tão frequente no vocabulário do ex-vice   governador  Jose Carlos Teixeira, João Alves teria acrescentado:  ¨E espero que nessa  recusa não enxerguem nenhum vestígio de idiossincrasia ¨.
No popular : O voto do PT para João  não tem mais nenhuma importância, e ele espera que nisso não vejam, da parte dele, nenhum preconceito,  repulsa, ou ojeriza.

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