sábado, 22 de setembro de 2012

UM PACTO PARA REDUZIR OS ACIDENTES NO TRANSITO



UM PACTO PARA REDUZIR
OS ACIDENTES NO TRANSITO
 Sexta-feira última, dia 21, a presidente Dilma Roussef lançava em Brasília uma campanha para a redução dos acidentes de transito, e criou um Conselhocom a atribuição de desenvolver políticas públicas capazes de retirar o Brasil no  menor tempo possível,  da sinistra posição de liderança no número de mortes causadas pelo trânsito. Não há hojeuma só família brasileira que não tenha sido enlutada pela morte no trânsito de um  parente ou amigo. O numero de mortes não é apenas assustador, é uma calamidade,idêntica ou pior em números absolutos de vítimas à mortandade causada na Síria pela guerra  civil. Mas no caso brasileiro há um fator agravante, aqui, o morticínio não ocorreapenas como uma eventualidade temporária, como  costumam ser todos os sangrentos conflitos humanos.   No Brasil, o morticínio nas ruas e estradasse transformou numa catástrofe permanente, com a qual temos convivido de forma complacente ou omissa. Essa complacência e omissão começam pela brandura das penas que sofrem os motoristasirresponsáveis, bêbados, que ferem e matam, raramente indo parar na cadeia. Quem mata ao volantetransgredindo regras, ainda não é identificado como um notório  criminoso.
Mas há outros criminosos que também poderão ser claramente identificados nesse cenário de condescendências eirresponsabilidades.
O caso do político que se intromete no sistema de habilitaçãopara transformar  uma carteira de motorista em objeto de compra de votos, é talvez, o episódio mais emblemático a comprovar a nossa atitude  de indiferença diante das vidas que são diariamente perdidas.
A mentalidade nova que a presidente Dilma quer versurgir no país a respeito da tragédia no transito,deverá começar pela modernização de um sistema onde o interesse eleitoreiro tanto se intromete, e tanto contribui para aumentar a calamidade. Olíder político que vai numa delegacia interferir para que seja liberado um bêbado que causou um acidente,  um outro  líder político que se intromete para que uma carteira de habilitação seja irregularmente emitida, e a utiliza para comprar votos, são igualmente criminosos, que estão na origem da catástrofe nacional que a presidenta Dilma agora tenta combater apelando para a participação solidária de toda a sociedade, e até sugerindo para a campanha nacional um slogan: ¨A sua dor é a nossa dor ¨.

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