sábado, 1 de setembro de 2012

A DIVISÃO DE ARACAJU E O VICE MACHADO


A DIVISÃO DE ARACAJU
E O VICE MACHADO
 No seu túmulo ,  ossuário inerte, ou nos páramos do além onde viveriam as almas, João Bebe Agua  deve estar acompanhando a polemica sobre a divisão de Aracaju, e até comemorando a vitória possível pelo retorno a São Cristovão  de uma parte da capital naquele local maldito e doentio, onde, segundo ele, a sede da Província jamais poderia ter sido transferida. João Alves, vencendo a eleição e já em 14 disputando o governo e o vice Jose  Carlos  Machado se tornando prefeito,  João Bebe Água teria razões de sobra para começar a soltar os seus foguetes,  guardados por ele para festejar, um dia , o sonhado retorno da capital para a antiga e desprezada São Cristovão.  Claro, Machado se irrita quando alguém toca nesse assunto para ele certamente sensível, delicado. Todavia,  como político civilizado e cidadão que sempre comportou-se democraticamente, ele, friamente analisando a situação que involuntariamente criou, não podera deixar de reconhecer que Bebe Agua teria motivos diante dos episódios ainda não totalmente esclarecidos, para retirar da gaveta do tempo os seus foguetes comemorativos.
Machado entrou com uma ação na qual pedia à Justiça que os seus impostos devidos à Prefeitura de Aracaju, fossem transferidos para o município de São Cristovão,  com isso, ele explicitamente reconhecia a soberania cristovense sobre uma área de Aracaju onde se localizam os seus terrenos. Isso é inquestionável. A favor de Machado, diga-se,  que ao mover a ação ele defendia seus interesses privados,  e não estava investido em nenhum cargo público, nem imaginaria transformar-se em candidato a vice – prefeito de Aracaju, tendo condições reais de vir a tornar-se prefeito,  ao mesmo tempo, acionando o município  pelo qual se tornou responsável.  Assim,  comprometendo os cofres municipais, por ele, em última análise geridos, até poderia ser processado por  crime de prevaricação.
É sem duvidas uma situação delicada que cabe ser esclarecida e resolvida. A  Machado de nada adianta indignar-se e dizer que nunca pediu a divisão de Aracaju. Ele evidentemente não a pediu, mas, tacitamente a reconheceu,   quando  invocou o direito de paga os impostos no município de São Cristóvão.  Satisfaria assim seus interesses na época  legítimos de empresário,  tentando defender o próprio bolso, mas hoje , como candidato, deixa de atender ao requisito mínimo para tornar-se Prefeito de um município  do qual ele  tenta fugir como contribuinte. Essa a questão. E nada mais.

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