JONAS AMARAL, UM
DOS QUE RESISTIRAM
DOS QUE RESISTIRAM
A beira do túmulo estavam o vice governador Jackson Barreto, o
Procurador de Justiça Jose Carlos Oliveira, lembrando de quem foi o colega de
turma, o colega da resistência que uma
juventude brava opôs
sacrificadamente ao arbítrio. Era
sepultado o advogado Jonas Amaral , que foi vereador de Aracaju e deputado. Muitos
colegas de turma, entre eles o desembargador Osório de Araújo Ramos,outros de
luta política como Marcélio Bonfim,
ressaltavam a trajetória política de Jonas, um dos mais aguerridos
integrantes do PMDB, numa reduzida bancada da qual , em legislaturas diferentes,
fizeram parte Guido Azevedo, Leopoldo Souza, Baltazar Santos, Otávio Penalva. Todos integravam a bancada
do então MDB, oposição consentida, todavia, janela única para um arremedo de
democracia, criada pelo próprio regime interessado em formatar uma feição mais
amena do que aquela óbvia, decorrente da presença ostensiva das baionetas.
Assim, foram poucos, como Jonas Amaral, que optaram pelo caminho mais difícil,
caminho áspero, aberto em Sergipe pelo
deputado federal Jose Carlos Teixeira. Ele formou um grupo, pequeno aglomerado, um
cambaleante partido sustentado durante
as agruras financeiras das campanhas, pelo seu pai o empresário e também
político Oviedo Teixeira, e pelos seus irmãos, empresários da construção civil,
Luiz e Tarcísio, que, por isso, até
colocaram em risco suas empresas, naqueles tempos incertos e perigosos de
arbítrio.
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