A RESSUREIÇÃO DE ADOLF E BENITO
Adolf Hitler e Benito Mussolini, tenebrosa dupla que comandou a tragédia do nazi-fascismo, seriam agora dois fantasmas bem animados com a perspectiva de ressureição dos ódios que espalharam . Como se sabe, tanto o ditador italiano que tomou o poder depois da ¨Marcha sobre Roma ¨, como o seu congênere alemão que dominaria a Alemanha mais tarde, em 1933 , eram dois alucinados que provocaram a hecatombe da Segunda Guerra Mundial.
A conquista de territórios ao leste, para garantir o chamado lebensraum, espaço vital , a eliminação do povo judeu, das chamadas raças inferiores, o sonho do império alemão dominador do mundo, o Reich de mil anos. Sobre todas essas sandices Hitler tratou alongadamente em seu livro Mein Kampf, escrito na prisão de Landsberg. O livro é um amontoado de considerações, sempre odiosas, a respeito da derrota da Alemanha na Primeira Grande Guerra Mundial ( 1914- 1918) , e a necessidade do rearmamento e montagem de um governo totalitário. Hitler discrimina metodicamente os seus objetivos, a ocupação de territórios onde viviam populações de origem germânica, o confronto com o império britânico, com a França, com a Rússia, a criação de colônias onde trabalhariam populações inteiras na condição de escravos dos alemães. O livro vendeu pouco, mas, quando Hitler chegou ao poder em 1933 , transformou-se em leitura obrigatória para todos os alemães.
A Alemanha vai suspender a partir de 2015 a rígida proibição que existe em relação à obra hitlerista, e o Mein Kampf, pela primeira vez após a Segunda Grande Guerra ( 1939- 1945), voltará a ser editado.
Proibir livros é um contra-senso em países democráticos, e a publicação da bíblia maldita do nazismo será a melhor forma de revelar as entranhas do monstro totalitário.
No Brasil, nos idos de 1962, quando se acirravam os embates ideológicos, a publicação do livro Guerra de Guerrilhas de Ernesto Che Guevara fez crepitar mais forte a fogueira da polarização política. O governo de Jango, acossado por pressões vindas da mídia e do Congresso, decidiu proibir a circulação do livro, e ampliou a decisão, proibindo também o Minha Luta, tradução literal do Mein Kampf. A medida foi saudada como uma profilaxia oportuna para salvar o regime democrático da grave patologia dos extremismos. De nada adiantou o veto às publicações, porque o clima político, as circunstancias internacionais, a crise econômica, eram fatores que favoreciam a radicalização. A conjuntura político-social mudou no Brasil, onde não existem mais condições para o crescimento dos extremismos. O que era uma característica da instabilidade do Terceiro Mundo, deslocou-se para a civilizadíssima Europa, até para os Estados Unidos, não tão civilizado, todavia, com instituições estáveis em função de uma sociedade rica e afluente.
Há, outra vez, o espectro do fascismo rondando a Europa, algo assim como uma ressurreição das insanidades de Adolf e do seu parceiro Benito.
O Mein Kampf logo se tornará a bíblia dos ensandecidos.
Adolf Hitler e Benito Mussolini, tenebrosa dupla que comandou a tragédia do nazi-fascismo, seriam agora dois fantasmas bem animados com a perspectiva de ressureição dos ódios que espalharam . Como se sabe, tanto o ditador italiano que tomou o poder depois da ¨Marcha sobre Roma ¨, como o seu congênere alemão que dominaria a Alemanha mais tarde, em 1933 , eram dois alucinados que provocaram a hecatombe da Segunda Guerra Mundial.
A conquista de territórios ao leste, para garantir o chamado lebensraum, espaço vital , a eliminação do povo judeu, das chamadas raças inferiores, o sonho do império alemão dominador do mundo, o Reich de mil anos. Sobre todas essas sandices Hitler tratou alongadamente em seu livro Mein Kampf, escrito na prisão de Landsberg. O livro é um amontoado de considerações, sempre odiosas, a respeito da derrota da Alemanha na Primeira Grande Guerra Mundial ( 1914- 1918) , e a necessidade do rearmamento e montagem de um governo totalitário. Hitler discrimina metodicamente os seus objetivos, a ocupação de territórios onde viviam populações de origem germânica, o confronto com o império britânico, com a França, com a Rússia, a criação de colônias onde trabalhariam populações inteiras na condição de escravos dos alemães. O livro vendeu pouco, mas, quando Hitler chegou ao poder em 1933 , transformou-se em leitura obrigatória para todos os alemães.
A Alemanha vai suspender a partir de 2015 a rígida proibição que existe em relação à obra hitlerista, e o Mein Kampf, pela primeira vez após a Segunda Grande Guerra ( 1939- 1945), voltará a ser editado.
Proibir livros é um contra-senso em países democráticos, e a publicação da bíblia maldita do nazismo será a melhor forma de revelar as entranhas do monstro totalitário.
No Brasil, nos idos de 1962, quando se acirravam os embates ideológicos, a publicação do livro Guerra de Guerrilhas de Ernesto Che Guevara fez crepitar mais forte a fogueira da polarização política. O governo de Jango, acossado por pressões vindas da mídia e do Congresso, decidiu proibir a circulação do livro, e ampliou a decisão, proibindo também o Minha Luta, tradução literal do Mein Kampf. A medida foi saudada como uma profilaxia oportuna para salvar o regime democrático da grave patologia dos extremismos. De nada adiantou o veto às publicações, porque o clima político, as circunstancias internacionais, a crise econômica, eram fatores que favoreciam a radicalização. A conjuntura político-social mudou no Brasil, onde não existem mais condições para o crescimento dos extremismos. O que era uma característica da instabilidade do Terceiro Mundo, deslocou-se para a civilizadíssima Europa, até para os Estados Unidos, não tão civilizado, todavia, com instituições estáveis em função de uma sociedade rica e afluente.
Há, outra vez, o espectro do fascismo rondando a Europa, algo assim como uma ressurreição das insanidades de Adolf e do seu parceiro Benito.
O Mein Kampf logo se tornará a bíblia dos ensandecidos.
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