Num país onde partidos se compram, se vendem e se trocam em qualquer esquina, onde até existem donos de partidos que os manipulam, com eles fazem negociações, misturando-se siglas de acordo com as conveniências, existe uma lei rigorosa sobre fidelidade partidária. Não se sabe se é exatamente uma lei, até porque não foi votada nas duas casas do Congresso, mas, enfim, é algo a ser obedecido. A diligente vereadora Mírian Ribeiro, uma das mais atuantes em Aracaju, deixou o PSDB quando o partido saiu do controle do seu amigo Albano Franco a quem dedica a mesma amizade e a mesma fidelidade política que a ligava também ao patriarca Augusto Franco. Depois de vários convites, resolveu filiar-se ao PSD, partido para o qual Albano poderá encaminhar-se em futuro próximo. Foi enquadrada na tal lei de fidelidade partidária e teve o seu mandato ameaçado, até recente decisão, lúcida, como tantas outras que nesse sentido vêm sendo adotadas pela Justiça Eleitoral. Entendeu a Justiça que ela não cometera infidelidade partidária ao deixar um partido que mudara de dono.
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