PRECEDÊNCIA PARA OS VIVOS
Wellington Paixão nem bem havia sentado na cadeira de Prefeito de Aracaju, quando lhe surge o primeiro e grave problema. Um terreno da Prefeitura localizado no bairro São Carlos havia sido invadido por algumas dezenas de famílias que exibiam as características dos últimos graus da pobreza absoluta. Havia, na Justiça, um pedido de reintegração de posse. Wellington reuniu alguns auxiliares, o professor e advogado Francisco Dantas, os advogados Aerton Silva e Valdemar Bastos Cunha, e foi ao local ver de perto o problema.
Soube então que o terreno estava reservado para nele ser construído um cemitério. Olhando aquela legião de pessoas despossuídas e desesperançadas, passaram-lhe pela cabeça tantos anos de militância de esquerda, e rápido Wellington tomou a decisão, e anunciou-a como um grito de vitória: ¨Vamos agora dar preferencia aos vivos.¨
Wellington Paixão nem bem havia sentado na cadeira de Prefeito de Aracaju, quando lhe surge o primeiro e grave problema. Um terreno da Prefeitura localizado no bairro São Carlos havia sido invadido por algumas dezenas de famílias que exibiam as características dos últimos graus da pobreza absoluta. Havia, na Justiça, um pedido de reintegração de posse. Wellington reuniu alguns auxiliares, o professor e advogado Francisco Dantas, os advogados Aerton Silva e Valdemar Bastos Cunha, e foi ao local ver de perto o problema.
Soube então que o terreno estava reservado para nele ser construído um cemitério. Olhando aquela legião de pessoas despossuídas e desesperançadas, passaram-lhe pela cabeça tantos anos de militância de esquerda, e rápido Wellington tomou a decisão, e anunciou-a como um grito de vitória: ¨Vamos agora dar preferencia aos vivos.¨
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