sábado, 11 de fevereiro de 2012

UM CICLO DE ESTUDOS EM 1972

O professor e radialista Vilder Santos guarda com cuidado um pequeno folheto, ele contem as conclusões do 1º Ciclo de Estudos Sobre o Aproveitamento dos Recursos Minerais de Sergipe, realizado em 1972 sob a coordenação do economista Aloisio de Campos, assessor do governador Paulo Barreto para assuntos minerais. No item 16 está escrito: ¨Que, apesar de haver superprodução mundial de potássio, se justifica a urgente exploração das jazidas de Sergipe, considerando-se que todo fertilizante contendo K20 consumido no Brasil é importado, com o dispêndio anual de 20 milhões de dólares, além de representar, o nosso país, um mercado ativo de grande dimensão, o que garante uma produção em escala econômica, em torno de 500 mil toneladas ano, inicialmente.¨
  O potássio seria explorado 10 anos depois. Numa segunda etapa, hoje, quando o mercado interno absorve uma quantidade bem maior de fertilizantes, o governador Marcelo Déda tomou a iniciativa de desatar o nó que impedia o entendimento entre a Petrobras e a Vale, para que se iniciasse uma nova etapa na produção sergipana de potássio. Sai finalmente o esperado acordo.  Serão 4 bilhões de dólares em investimentos e centenas de empregos gerados.

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