quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

JOSE EUGENIO E A MEMÓRIA


Jose Eugenio, querido e respeitado decano dos jornalistas sergipanos, recentemente sofreu um acidente doméstico. Por muito pouco não quebrou o pescoço, caindo da cadeira de balanço onde assistia, na TV, um jogo de futebol, e se agitava muito, soltando impropérios contra dois times que jogavam pessimamente. Cronista esportivo que se preza não suporta indiferente certas coisas. Desabou da cadeira e passou algum tempo no hospital. Já está plenamente recuperado, e aos 94 anos volta a fazer suas longas caminhadas. Faz também um salutar exercício de memória. Instigado pelo pesquisador e professor Gil Francisco, que o ouve e vai gravando o que ele diz, Eugenio desfila lembranças com muita clareza, lembrança perfeita dos tempos heroicos do jornalismo, indo de linotipista a jornalista no Sergipe- Jornal de Paulo Costa que, aliás, no próximo ano estaria a completar cem anos. De tudo bem recorda Eugenio, e o resultado da escuta feita por Gil Francisco será uma extensa reportagem que ele irá assinar no próximo número da revista Aracaju Magazine, em fevereiro. Fabuloso esse Jose Eugenio, arquivo perfeito, felizmente vivo, dos últimos oitenta anos da nossa História.
 

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