Sérgio Guerra parece ser um tucano que embora maduro, aprecia brincadeiras infantis. Ele agora está brincando de manja. Até as crianças hoje, já esqueceram daquilo, estão todas estáticas em frente a um computador, ou manejando um joy-stick. Por isso, o mundo hospeda agora tanta gente obesa. Brincar de manja era um esconde-esconde. Um saia a correr, escondia-se em algum lugar, e os outros saiam a procurá-lo, quando encontrado o escondido, ele então ia então fazer parte do grupo dos que procuravam. Sérgio Guerra, o presidente do PSDB que ainda continua brincando de manja, passou algum tempo a esconder-se de Albano. O ex-governador logo compreendeu o jogo, e como não é dado a correrias, aquietou-se. O empresário Adierson Monteiro revelou o desejo de tornar-se presidente estadual do PSDB. Ele pretenderia disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, e um partido sob seu comando lhe daria maior visibilidade. Adierson é um cidadão decente, homem ainda não afeito as artimanhas da política. Tem boa fé, acredita na palavra dos outros, porque se esmera em cumprir a sua própria palavra. Ouviu de Sérgio Guerra que o partido ficaria em suas mãos, desde que fossem cumpridas algumas exigências. Adierson aceitou as condições, e ficou a esperar a anunciada vinda a Sergipe do dirigente tucano. Ele disse que vinha, e não veio. Pediu para Adierson procurá-lo em Brasilia. Ele foi. Chegou na hora exata para o encontro. Esperou horas na antessala. Sergio Guerra não o recebeu, estava conversando com o ex-governador João Alves e o ex-deputado Jose Carlos Machado. Os dois demistas exigem acrescentar uma sigla ao PSDB, para que ele fique assim: PSDB do DEM. Dessa forma, fica difícil para Adierson, que não aceita submissões, porque entende perfeitamente o que significa ser aliado. Albano, descrente, já procura outro ninho. A vereadora Mírian Ribeiro deixa tranquilamente o partido que ajudou a construir e a manter por tantos anos em Sergipe, e espera, pelo menos, merecer dos tucanos que ficam, a gentileza de declararem que ela poderá buscar outra sigla, sem o risco de perda do mandato.
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