O deputado federal Almeida Lima sem conseguir apoderar-se do PMDB local, acha que os seus projetos políticos se inviabilizam, sobretudo em virtude da insanável hostilidade entre ele e o primo Jackson Barreto. Almeida tem pavio curto, não foge de uma briga por mais acirrada que seja, e por mais troca de insultos que possa vir a provocar. Jackson, temperado no duro exercício de uma oposição aguerrida, chegou ao poder sem aposentar totalmente a possante metralhadora verbal que carrega municiada ainda, para dispará-la a qualquer momento. Assim, esperar que um prenunciado clima de paz entre os velhos litigantes durasse algum tempo, seria uma aposta muito arriscada. A paz, ou o temporário ensarilhamento de armas durou muito pouco. Almeida, naquele seu estilo turrão, empavonou-se com o inegável prestigio que passou a desfrutar no PMDB nacional depois de, ainda como senador, ter enfrentado a difícil e impopular batalha pela sobrevivência política de Renan Calheiros. Isso, no momento extremo em que Renan parecia prestes a perder o mandato de Senador da República. A disposição com que Almeida enfrentou a luta revelou aos peemedebistas
um quadro partidário aguerrido, bom orador, desses que topam qualquer parada. Vai daí, Almeida somou pontos e acumulou gratidões na cúpula do partido. Mas no momento em que tentou a manobra final para segurar sozinho as rédeas do PMDB sergipano, descobriu que a tradição partidária do primo desafeto pesava tanto quanto o capital que ele acumulara na defesa de Renan. Depois disso, Jackson, que era deputado federal, tornou-se vice-governador e, ainda mais com grandes possibilidades de assumir o governo e disputar a reeleição em 2014. Michel Temer o comandante do partido constatou que as restrições ou ojerizas a Almeida Lima não se concentravam apenas no primo Jackson, mas, se espalhavam contaminando todas as figuras estelares do PMDB em Sergipe, tais como Benedito Figueiredo, Jorge Alberto, os dois prestigiados secretários do governo Déda, e, mais ainda, alcançando também o ex-deputado Marcos Franco, que, por discreto e reservado não costuma envolver-se em polemicas públicas, mas, não dissolve mágoas com facilidade. O fundador do partido, ex-deputado federal e ex-vice-governador Jose Carlos Teixeira, embora não tendo hoje as mesmas afinidades com a cúpula sergipana do PMDB, também não gostaria de ver o partido trocar de comando, ficando nas mãos de quem com ele tem ainda menos afinidade.
Assim, restou a Almeida Lima arrumar as malas e preparar um novo pouso. Há quem garanta que ele se abrigará no PTB, com direito a fazer o que bem entender na nova casa. Essa liberdade toda já lhe teria sido assegurada pelo presidente do partido, o demolidor e também demolido ex-deputado Roberto Jeferson. Mas o presidente local do PTB, o ex-deputado e ex-governador do Amapá Gilton Garcia, não confirma essa ocupação do partido. Ele não faz restrições ao nome de Almeida Lima, mas, espera que haja entendimento. Pelas relações de amizade que tem com Roberto Jeferson e com o ex-presidente Fernando Collor, hoje senador da República, Gilton Garcia tem certeza que nada seria decidido sobre o PTB sergipano sem que antes houvesse uma conversa da qual ele participasse, e para mostrar que não haveria maiores dificuldades em relação a Almeida , lembra que quando ele candidatou-se sem sucesso a Prefeito de Aracaju recebeu o apoio do PTB.
Almeida Lima deixará o PMDB debaixo de lamentos da cúpula nacional, constrangida por não ter podido retê-lo, e sob festivas manifestações dos dirigentes estaduais, certos de que ele já vai tarde.
um quadro partidário aguerrido, bom orador, desses que topam qualquer parada. Vai daí, Almeida somou pontos e acumulou gratidões na cúpula do partido. Mas no momento em que tentou a manobra final para segurar sozinho as rédeas do PMDB sergipano, descobriu que a tradição partidária do primo desafeto pesava tanto quanto o capital que ele acumulara na defesa de Renan. Depois disso, Jackson, que era deputado federal, tornou-se vice-governador e, ainda mais com grandes possibilidades de assumir o governo e disputar a reeleição em 2014. Michel Temer o comandante do partido constatou que as restrições ou ojerizas a Almeida Lima não se concentravam apenas no primo Jackson, mas, se espalhavam contaminando todas as figuras estelares do PMDB em Sergipe, tais como Benedito Figueiredo, Jorge Alberto, os dois prestigiados secretários do governo Déda, e, mais ainda, alcançando também o ex-deputado Marcos Franco, que, por discreto e reservado não costuma envolver-se em polemicas públicas, mas, não dissolve mágoas com facilidade. O fundador do partido, ex-deputado federal e ex-vice-governador Jose Carlos Teixeira, embora não tendo hoje as mesmas afinidades com a cúpula sergipana do PMDB, também não gostaria de ver o partido trocar de comando, ficando nas mãos de quem com ele tem ainda menos afinidade.
Assim, restou a Almeida Lima arrumar as malas e preparar um novo pouso. Há quem garanta que ele se abrigará no PTB, com direito a fazer o que bem entender na nova casa. Essa liberdade toda já lhe teria sido assegurada pelo presidente do partido, o demolidor e também demolido ex-deputado Roberto Jeferson. Mas o presidente local do PTB, o ex-deputado e ex-governador do Amapá Gilton Garcia, não confirma essa ocupação do partido. Ele não faz restrições ao nome de Almeida Lima, mas, espera que haja entendimento. Pelas relações de amizade que tem com Roberto Jeferson e com o ex-presidente Fernando Collor, hoje senador da República, Gilton Garcia tem certeza que nada seria decidido sobre o PTB sergipano sem que antes houvesse uma conversa da qual ele participasse, e para mostrar que não haveria maiores dificuldades em relação a Almeida , lembra que quando ele candidatou-se sem sucesso a Prefeito de Aracaju recebeu o apoio do PTB.
Almeida Lima deixará o PMDB debaixo de lamentos da cúpula nacional, constrangida por não ter podido retê-lo, e sob festivas manifestações dos dirigentes estaduais, certos de que ele já vai tarde.
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