Se a prudência e o comedimento fossem como os aromas, o senador Eduardo Amorim estaria a exalá-los. Com um gosto muito acentuado pelo diálogo político, o estreante senador não é, contudo, um iniciante nas artes sutis do jogo que se faz em torno do poder. Hábil, ele sabe juntar uma dose de humildade com outra de discrição, sem se negar, contudo, a avançar quando necessário, em análises e projeções pelo futuro, que tanto seduzem os que fazem a política. No almoço da sexta-feira no Carro de Bois, Eduardo Amorim estava cercado de amigos, entre eles o empresário Adierson Monteiro, os advogados Antonio João Messias e Gegeu Rezende, o médico Wagner Oliveira, o prefeito de Canindé Orlandinho Andrade, o Secretário do Desenvolvimento deputado Zeca Silva, o conselheiro Ulices Andrade, deputado estadual Jeferson Andrade e alguns outros. O senador havia recentemente conversado com o governador Marcelo Déda e classificava a conversa como muito positiva, negava, também, qualquer declaração antecipando candidaturas, lembrando que só faz projetos políticos com a ampla e transparente participação do seu grupo e dos aliados.
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