quinta-feira, 3 de março de 2011

TRES CENÁRIOS POSSÍVEIS ----------------

Nem começou o segundo mandato de Deda e já se anda e desanda
a falar na sucessão que só acontecerá em 2014. Segundo o vice-governador
Jackson Barreto, ¨Isso é coisa de quem não tem o que fazer ¨.  Tendo ou não o que fazer, há gente
interessadíssima em  adiantar o relógio,
dar mais velocidade ao tempo através da criação do que seriam fatos consumados.
Há quem chame  a isso de antecipação
impositiva. Outros, dizem que tudo não passa da dinâmica  política que não pode
prescindir da criação de fatos, ou, quando estes não existem, de meros
factoides.   Dos gabinetes, usualmente
impacientes ou mesmo sôfregos, saem as notícias sob a forma  de informação real, ou recados bem plantados.
Neles, para o observador mais atento, se desnuda a estratégia   meticulosamente desenvolvida visando
gerar  um clima  cujos resultados se concretizarão a curto prazo,
mas,  confirmadas as boas expectativas,
se estenderão muito além disso. No caso , o médio prazo seriam as eleições municipais do próximo ano.


Política e futurologia não se casam muito bem, todavia,
existem aqueles, habilidosos,  que
revelam a rara capacidade de  construir
situações,  encaminhando os
acontecimentos para que correspondam aos objetivos  futuros.  Essa capacidade de manipular o hoje em função do amanhã seria a suprema arte ou a suprema
esperteza  de quem faz , e se compraz,
com a atividade política.


 Embora sem  a entusiasmada  empolgação de torcedores,  há uma boa parcela da sociedade  acompanhando com interesse o que acontece no palco da política. Certamente,  a especulação, o exercício da futurologia,
são todos temas instigantes que fazem exercitar a imaginação  e assim,  surgem os mais diversos
cenários envolvendo candidaturas e composições políticas.


 Movimentemos
então,  algumas pedras nesse tabuleiro de
incertezas, tão somente como um jogo despretencioso,  a titulo apenas de diversão para aqueles que
ainda se interessam pelo tema.

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