quinta-feira, 3 de março de 2011

DÉDA CANDIDATO AO SENADO, JACKSON À REELEIÇÃO

  Tendo Déda,
candidato ao Senado ao seu lado como companheiro de chapa, Jackson estaria no
governo, e sendo candidato à reeleição, se eleito,  em 14 não poderia mais ser candidato.   Essa circunstancia facilitaria um
entendimento com o grupo Amorim. O senador Eduardo estará concluindo seu
mandato em 2018, e poderia aguardar, desde que houvesse um compromisso de ser
ele o candidato do esquema no poder. O obstáculo seria então o fato de que o
grupo Amorim já estaria a essa  altura
quase convicto de que o seu atual poderio político-eleitoral só tende a
crescer, e assim, tem plenas  condições
de dar as cartas  ao invés de recebê-las
Nessa chapa  Jackson  governador, Déda senador, haveria a vaga de
vice a ser preenchida pelo grupo dos Amorim, ou pelo senador Valadares. Tanto
Jackson como Déda não estariam dispostos a correr  riscos, se, eventualmente, os senadores
Valadares e Amorim viessem a ficar insatisfeitos.

Caso o senador Amorim transferisse para 2018 as suas
pretensões de  disputar o governo, ele ,
certamente, no começo do ano eleitoral se licenciaria do Senado para dedicar-se
inteiramente à campanha e assim, também satisfaria ao seu suplente o empresário
Laurinho  Menezes, que pisaria nos
tapetes do Senado durante todo um ano.


Jackson poderia também em última hipótese, topar o desafio de assumir o governo, candidatar-se
à reeleição, apoiar Déda  para o Senado,
mesmo tendo de enfrentar uma oposição poderosamente organizada Disposição para
enfrentamentos desse porte nunca lhe faltou. Mas, nessa hipótese, a participação do senador Valadares, tanto para ele
como para Déda seria  absolutamente
necessária. Para juntar toda a esquerda, Jackson não teria maiores
dificuldades. Nesse esquema, a depender das circunstancias nacionais, poderia
também entrar Albano Franco, mas a participação de João Alves seria impensável.

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