sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O QUE FAZER DIANTE DO CAOS QUE SERÁ HERDADO

Edvaldo venceu batendo na tecla segura da experiência que ganhou como prefeito, e por isso preparado para reorientar uma prefeitura onde o caos evidencia-se no primeiro Natal sem luzes, no Reveillon já cancelado, no lixo acumulando-se nas ruas, nas pessoas atulhando a tenda de emergência montada no HUSE pela diligente secretária Conceição Mendonça, tentando suprir a lacuna imensa dos serviços municipais paralisados. Nas escolas falta a merenda, as ruas mal cuidadas, duas praças, uma delas central, a Fausto Cardoso, a outra, a dos Expedicionários, cercadas há meses por taludes, e sem obras feitas.

Edvaldo não terá dias fáceis. Vai precisar logo agora passar a imagem de um gestor eficiente, e visível fora dos gabinetes. Poderia começar a percorrer diversos trajetos em ônibus, sentindo o que sofrem os passageiros a partir dos abrigos nos pontos de parada, feitos sem o menor respeito aos que os utilizam. Arriscar-se andando pelas nossas calçadas, visitar a periferia, vendo de perto o que o povo sofre e quer, percorrer o Mercado Municipal, constatar a sujeira, o abandono em que tudo se encontra.

Passear ao longo do apodrecido Tramanday, pela 13 de Julho, sufocando-se com  a pestilência do mau cheiro que exala daqueles depósitos de excrementos a céu aberto, e olhar o mangue que está morrendo. Não podendo vencer desafios imensos em curto prazo, que busque, então, mostrar um estilo novo de tratar o povo desta cidade.

A cidade pede um prefeito que vá aonde o povo está.

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