A CUMBUCA AO
ALCANCE DA MÃO
Já está ao alcance da mão do leitor interessado a Cumbuca,
excelente publicação, onde identifica-se a competência do editor Amaral
Cavalcanti e a capacidade técnica da Editora de Sergipe. O poeta e jornalista dedicou-se nos últimos anos à revista
patrocinada pelo governo de Sergipe , mas, vinha sofrendo a tortura dos
obstáculos que impediram a regularidade
da Cumbuca. Por isso, na sexta-feira, dia 21, andava ele a distribuir a revista, atividade na qual
também empenhou-se o diretor técnico da Editora, jornalista Milton Alves. A
Cumbuca é uma publicação que valoriza a sergipanidade, como
tal, deve ser preservada, e circulando
se possível bimestralmente. Na Cumbuca de número 10, matéria do ex-prefeito de
Aracaju , João Augusto Gama sobre crimes envolvendo uma família tradicional de
usineiros; de Lúcio Prado Dias, médico,
abordando a capacidade de outro médico Antonio Garcia, para colocar-se à frente
do seu tempo, do conselheiro Clóvis Barbosa, contando como um esquerdista
terminou sendo compelido pelas circunstancias, a ir apertar a mão do presidente
Médici, do jornalista Milton Alves, relatando as agruras dos correspondentes de
jornais do sul durante a Ditadura , do
papel que desempenharam na denuncia aos crimes da repressão; outra, do
historiador e critico literário Gilfrancisco sobre a obra do escritor Célio
Nunes, e tem mais atraentes textos,
assinados por Virginia Lúcia Menezes, Luiz Adelmo Soares, Wagner Lemos, Maruze
Reis, Pedro Varoni de Carvalho, Antônio da Cruz, Téo Junior, Pedro Bomba e
Ernesto Seidl.
A Cumbuca é um dos refúgios da inteligência sergipana. Por
isso, não pode desaparecer por tanto tempo, muito menos acabar.
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