sábado, 19 de dezembro de 2015

OS MAGISTRADOS E A JUSTIÇA ATENTA



 Um cidadão jovem, tem 36 anos e é atleta, se viu subitamente portador de um câncer, que é agressivo e exige rápido e caríssimo tratamento. Ele é pobre, não tem recurso para comprar o remédio essencial prescrito, que custa 8 mil reais a caixa. A família recorreu a amigos, comprou a primeira caixa diante da recusa do IPES em fornecer o remédio, alegando que o cidadão ainda estava no prazo de carência como dependente da esposa contribuinte. Novas caixas são indispensáveis. Batendo às portas da Justiça, houve, rápida, célere mesmo, a decisão tempestiva da Juiza da 3º  Vara, Simone de Oliveira Fraga, determinando o fornecimento do remédio. O IPES recorreu. Recebendo o recurso, e entendendo que nada que é humano pode ser indiferente a quem julga, o desembargador Osório de Araújo Ramos, no mesmo dia, prontamente solidário, desconsiderou o recurso e confirmou a ordem da Juiza Simone. Por lentidão ou omissão da Justiça o cidadão não se verá privado do tratamento.
 Diante dos astronômicos preços de medicamentos para o câncer, fica-se a imaginar se os laboratórios que os produzem , não já teriam feito da doença a sua melhor fonte de lucratividade desumana. Os laboratórios e as engrenagens que os cercam, fariam a criminosa agiotagem com a morte.

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