O FISCO E A CHESF
A CHESF fez arranjo contábil para sonegar impostos. E teve
êxito. Perderam os cofres de Sergipe e mais ainda os de Canindé, cuja receita
despencou e deve piorar em 2016. Em 2014 a CHESF recebeu sob forma de socorro
federal mais de 5 bilhões de reais, dos quais 1 bilhão e 900 milhões para a
hidrelétrica de Xingó. Era a compensação para a ação desastrada da presidente
que resolveu baixar o preço da energia quando já se acentuava a crise hídrica,
e seria inevitável a entrada em operação das termoelétricas. Mas a XINGÓ limitou-se a declarar os 400 milhões que alegou ter faturado durante o ano
passado, sem incluir um 1 bilhão e 900 milhões que seria uma parte da sua
receita. O fisco sergipano aceitou a manipulação contábil e considerou
tributável apenas os 400 milhões. Este ano a CHESF prepara-se para uma segunda
maquiagem sonegadora, tão mal feita como a primeira.
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