sábado, 22 de agosto de 2015

O MENINO DA CANETA ASSASSINA

O  MENINO DA CANETA ASSASSINA
Já está passeando pelas ruas aracajuanas aquele adolescente  que agrediu uma professora e quase  matou-a , entre outros golpes, por ter enfiado uma caneta no rosto da  mestra,  indefesa e surpreendida pela fúria assassina do  jovem bestializado.
O crime aconteceu numa escola. Foi mais um entre tantos outros cometidos por jovens estudantes que se tornam ferozes agressores.
O menor foi recolhido à Fundação Renascer.  
Uma decisão judicial o colocou em liberdade.   Avaliações psíquicas e psiquiátricas do precoce candidato a assassino foram feitas, e a constatação seria que ele tem comportamento normal,  mas teria sofrido um surto de violência, quando a diretora da escola  ameaçou  expulsá-lo. Alega o agressor que a professora o tratou de forma grosseira,  e isso lhe teria causado o descontrole.
O exemplo de uma decisão assim,  para a sociedade é, todavia,  o pior possível. Serve para estimular outros  jovens potenciais criminosos, e  contribui, também, para agravar o clima de insegurança nas escolas públicas.
As feridas causadas no rosto da professora nem sararam ainda, e o agressor já foi solto.

Esse menino da caneta certamente não se chamará Tistu, o personagem principal daquele livro de Maurice Druon, O Menino do Dedo Verde.  Tistu, era quase um anjo.

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