O MENINO DA CANETA
ASSASSINA
Já está passeando pelas ruas aracajuanas aquele adolescente que agrediu uma professora e quase matou-a , entre outros golpes, por ter enfiado
uma caneta no rosto da mestra, indefesa e surpreendida pela fúria assassina
do jovem bestializado.
O crime aconteceu numa escola. Foi mais um entre tantos
outros cometidos por jovens estudantes que se tornam ferozes agressores.
O menor foi recolhido à Fundação Renascer.
Uma decisão judicial o colocou em liberdade. Avaliações psíquicas e psiquiátricas do
precoce candidato a assassino foram feitas, e a constatação seria que ele tem
comportamento normal, mas teria sofrido
um surto de violência, quando a diretora da escola ameaçou
expulsá-lo. Alega o agressor que a professora o tratou de forma
grosseira, e isso lhe teria causado o
descontrole.
O exemplo de uma decisão assim, para a sociedade é, todavia, o pior possível. Serve para estimular outros jovens potenciais criminosos, e contribui, também, para agravar o clima de
insegurança nas escolas públicas.
As feridas causadas no rosto da professora nem sararam ainda,
e o agressor já foi solto.
Esse menino da caneta certamente não se chamará Tistu, o
personagem principal daquele livro de Maurice Druon, O Menino do Dedo Verde. Tistu, era quase um anjo.
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