E O REITOR DO IFS ?
ELE NEM CHITE...
Chite é verbete que já
foi muito popular em Sergipe, embora não dicionarizado. Quando se queria
caracterizar um gesto de despreocupação, ou desprezo e insensibilidade,
dizia-se algo assim: Insistiram, insistiram mas ele nem chite.......
Talvez chite, ausente
dos dicionários, seja corruptela de
chiste, palavra com variedade larga de significados. Desprezemos o ¨nem chite ¨ e busquemos uma expressão mais
atual para caracterizar a omissão, a desídia, a ausência do reitor do Instituto
Federal de Sergipe em relação ao
desastre que causou em Poço Redondo . Melhor então dizer que ele ¨ não está nem
aí ¨ para o desmantelo que provocou, colocando abaixo um prédio que bem serviria
para instalar os cursos do IFS, querendo usar 14 milhões ( aqui domingo demos a
cifra errada de 9 milhões ) para construir um prédio moderníssimo, onde funcionaria
o campus sertanejo. Acabou-se a
escola no prédio destruído e acabou-se o
sonho dos cursos superiores. Acabou-se, também, qualquer vestígio de sensatez ou
cuidado no trato com o patrimônio público. O prefeito de Poço Redondo, Roberto
Araújo, indignado com o silencio do reitor, informa que a Prefeitura recolheu
os materiais resultantes da demolição para distribuí-lo com pessoas carentes. O
prefeito Heleno de Canindé engrossa o coro dos que se sentem também
prejudicados, e o deputado federal Joni Marcos diz que vai ao Ministério Público
Federal.
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