sábado, 22 de agosto de 2015

¨ CUNHA GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO ¨

¨ CUNHA  GUERREIRO
DO POVO BRASILEIRO ¨
 ¨ Há algo de podre no reino da Dinamarca ¨.  Parodiemos   Shakespeare suspeitando que há algo de muitíssimo podre na República brasileira. Se assim não fosse, seria apenas um pesadelo a cena de  trabalhadores  festejando o sinistro ainda presidente da Câmara, Eduardo Cunha, num coro escandalosamente vergonhoso: ¨ Cunha,  guerreiro, do povo brasileiro ,
Cunha, guerreiro, do povo brasileiro..........¨
Se o Brasil tiver guerreiros como Eduardo  Cunha e os festejar, estaremos derrotados, desmoralizados em todas as frentes, e teríamos perdido a capacidade de ter um mínimo de vergonha na cara.
O sindicalismo brasileiro já viveu momentos  deploráveis. Transitou pelo  peleguismo ,  a adesão disfarçada ao poder, e nisso flertou descaradamente com ditaduras e políticos virulentamente corruptos.
Agora, através da Força Sindical,  que serve para dar força financeira e política aos seus líderes, o sindicalismo brasileiro atinge um ponto crítico de degenerescência, atrelando-se ao chantagista Eduardo Cunha.    A denúncia contra ele feita pelo Procurador da República Rodrigo Janot, alinha uma sucessão impressionante de provas, demonstrando o processo de lavagem das propinas que Cunha recebeu via Petrobrás. Cunha, todavia, ainda se mantém forte na sua posição. Espera que o Supremo Tribunal Federal não acate o pedido de abertura de processo contra ele. Deve contar com muitos aliados, dos quais, pelo menos  cem, ele comprou, cada um, ao preço de um milhão de reais, e assim  tornou-se presidente da Câmara, passeando entre os  restos do cambaleante governo de Dilma, e o descrédito onde afundou o PT.   
Por quanto Cunha teria comprado a adesão da Força Sindical, liderada pelo notório malandro Paulinho   da   Força ?   
aposentos no Palácio do Catete, e, por isso, acionando contra ele mesmo a sua própria arma.

Felizmente, as nossas instituições estão de pé, e firmes, mas Dilma está trôpega, e a crise não se resolve.
Este agosto poderia testemunhar  outro grande gesto a ser inscrito na nossa História . Desta vez, um gesto de desprendimento, de serenidade coerente diante da responsabilidade com a nação.  Gesto que se consubstanciaria numa carta de renuncia.

Isso  acontecendo ,  o país agora descendo a ladeira do pessimismo,  certamente  ganharia um novo alento.

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