sábado, 25 de julho de 2015

A PROFESSORA SEM ALUNOS

A  PROFESSORA SEM ALUNOS
Assessores  da deputada Ana Lúcia teriam imaginado uma série de ações destinadas a
tornar mais palatável aos eleitores a  indigesta pré-candidatura    da política petista à Prefeitura de Aracaju.
Imaginaram conseguir depoimentos,  manifestações de simpatia feitas por alguns dos seus ex-alunos que, supunham, seriam numerosos e não se furtariam a dar um sopro para inflar o balão murcho das  pretensões agora esbarrando com o  obstáculo de uma enorme rejeição.
Saíram  os militantes- assessores à procura dos ex-alunos.  Depois de estafante busca concluíram que eles não existiam.
A  professora  nunca teve  gosto ou aptidão para as salas de aula. Nomeada  docente, sem concurso, freqüentou pouco a sala de aula, logo depois , abiscoitou um cargo em comissão no governo Paulo Barreto, isso em 1973. Ficou fora da escola, e assim permaneceu ao longo dos governos de Jose Leite, Augusto Franco, João Alves,  Valadares, depois João  de novo, Albano, Albano outra vez, até que Deda, eleito Prefeito de Aracaju, a levou para ser Secretária da Educação.
Daí em diante ela tornou-se deputada e voltou a ser Secretária, dessa vez da Inclusão Social no governo de Déda.  Ele, o generoso e ético Déda ,  jamais imaginaria que um dia, doente terminal num hospital em São Paulo, receberia a noticia e as fotos do seu enterro simbólico, promovido pelo SINTESE,    e  acompanhado  pela sua ex-secretária e companheira petista, a professora Ana Lucia.
Como a professora não tem ex-alunos, livraram-se os jovens estudantes de  receber  ensinamentos de intolerância e desumanidade.

 Mas, se  existisse algum aluno da professora Ana Lúcia ele teria, certamente,  absorvido os espertos ensinamentos que de cátedra receberia, sobre a melhor forma  de declarar-se opositor e até militante revolucionário,  dando um   jeitinho  maroto para conviver confortavelmente, merecendo a confiança de governos conservadores, aqueles, os inimigos da direita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário