A PROFESSORA SEM
ALUNOS
Assessores da deputada
Ana Lúcia teriam imaginado uma série de ações destinadas a
tornar mais palatável aos eleitores a indigesta pré-candidatura da política petista à Prefeitura de
Aracaju.
Imaginaram conseguir depoimentos, manifestações de simpatia feitas por alguns
dos seus ex-alunos que, supunham, seriam numerosos e não se furtariam a dar um
sopro para inflar o balão murcho das
pretensões agora esbarrando com o obstáculo de uma enorme rejeição.
Saíram os militantes-
assessores à procura dos ex-alunos. Depois
de estafante busca concluíram que eles não existiam.
A professora nunca teve gosto ou aptidão para as salas de aula. Nomeada
docente, sem concurso, freqüentou pouco
a sala de aula, logo depois , abiscoitou um cargo em comissão no governo Paulo
Barreto, isso em 1973. Ficou fora da escola, e assim permaneceu ao longo dos
governos de Jose Leite, Augusto Franco, João Alves, Valadares, depois João de novo, Albano, Albano outra vez, até que
Deda, eleito Prefeito de Aracaju, a levou para ser Secretária da Educação.
Daí em diante ela tornou-se deputada e voltou a ser
Secretária, dessa vez da Inclusão Social no governo de Déda. Ele, o generoso e ético Déda , jamais imaginaria que um dia, doente terminal
num hospital em São Paulo, receberia a noticia e as fotos do seu enterro
simbólico, promovido pelo SINTESE, e
acompanhado pela sua ex-secretária
e companheira petista, a professora Ana Lucia.
Como a professora não tem ex-alunos, livraram-se os jovens
estudantes de receber ensinamentos de intolerância e desumanidade.
Mas, se existisse algum aluno da professora Ana Lúcia
ele teria, certamente, absorvido os
espertos ensinamentos que de cátedra receberia, sobre a melhor forma de declarar-se opositor e até militante
revolucionário, dando um jeitinho maroto para conviver confortavelmente,
merecendo a confiança de governos conservadores, aqueles, os inimigos da
direita.
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