JOÃOZINHO , FOLIÃO E
PRATICANTE DO BEM
Morreu Joãozinho Barreto. Garantem,
amigos mais próximos, que a causa teria sido o acúmulo de depressão ou melancolia . Melancólico ele se tornara há
alguns anos, desde a morte da mãe, Dona Valdice, que, de tanto idolatrá--la imaginou certamente
que nunca lhe ocorreria a desdita de perdê-la.
Joãozinho, que era bacharel em
Direito, mas nunca gostou da advocacia, foi ser jornalista, especializando-se
na crônica social. Cidadão participante, repleto de amizades e de iniciativas,
vivia a fazer coisas múltiplas.
Foi o criador do Baile dos Artistas no qual
sempre exibia –se fantasiado. Esse o seu lado festivo. Mas ele tinha um outro e
mais valioso: o lado humano. Dedicava-se a fazer caridade, na melhor acepção do
termo, que não deve ser confundido com piedade, pena do semelhante desvalido, ou a compra do passaporte de boas
ações para a entrada no céu. Quando morreu João de Barros, seu amigo fraterno,
ele passou a cuidar da instituição criada por Barrinhos para amparar idosos.
Nos seus últimos tempos de vida Joãozinho
foi morar na Associação Santo
Antônio, sendo mais um idoso entre tantos
. E quase também um carente, pois sempre foi descuidado em relação a dinheiro, a patrimônio.
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