O MP SUA ATIVIDADE-FIM
E AS FLORES
E ACEPIPES
Evidente que a atividade
–fim do Ministério Público não seria fazer cortesias, distribuindo flores ou
promovendo festas, gastando com rosas
crisântemos e orquídeas, 31 mil reais em um ano, 42 mil com filmagens de eventos. Com
salgadinhos e outros acepipes, mais de
120 mil reais, com passagens, 310 mil reais.
Mais 530 mil com diárias. Para contratar serviços de ¨moto-boy ¨se fez
licitação, depois anulada, prevendo-se gasto de
quase 665 mil reais. Sobre esses dispêndios ocorridos em 2014, o zeloso
procurador Celso Luis Dória Leó, presidente da comissão de assuntos administrativos
do MP, fez um minucioso e sintomático relatório, no qual afirma que não
ocorreram irregularidades sob o aspecto contábil e de licitações, mas, observa que é lícito
indagar-se sobre a conveniência e oportunidade para o Ministério Público e para
a coletividade dos dispêndios que destacou.
O procurador Celso Leó assim concluiu o seu judicioso
relatório: ¨ Encerramos a presente
manifestação com o voto de que as observações sejam recebidas na qualidade de
contribuição aos esforços para que as
verbas disponíveis sejam sempre utilizadas no melhor interesse desta
instituição, de forma que, doravante , as despesas referidas sejam reduzidas ou mesmo extintas, considerando-se o atual contexto de recessão econômica ¨. Os
procuradores Jose Carlos Oliveira Filho, Maria Cristina da Gama e Silva Foz
Mendonça, Josenias França do Nascimento e Maria Conceição de Figueiredo
Rolemberg elogiaram o relatório do procurador Celso Dória .
O Procurador Geral Jose Rony Silva Almeida, austero e rígido
em relação a gastos, disse que a
absoluta prioridade na atividade fim do Ministério Público será o marco
e o compromisso da sua administração, e para essas atividades que são a
finalidade precípua do MP , é que serão exclusivamente destinados os recursos
disponíveis.
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