A PETROBRAS E O CO-PILOTO MALUCO
Diante do mega-assalto
de uma quadrilha formada por funcionários, políticos e marginais que
eram chamados de doleiros ou lobistas,
ex-dirigentes da PETROBRAS como Sérgio Gabrieli e até Graça Foster
disseram que não havia como detectar a
gigantesca roubalheira, que, aliás, nas altas rodas era mais conhecida do que
amante de político famoso.
Na Alemanha, tão cônscia da
eficiência das leis e
regulamentos , país tão severo cumpridor de determinações legais, a empresa do avião
derrubado por um co-piloto malucão,
explicou que nada poderia ter sido feito porque
ele escondeu os seus problemas psíquicos, o seu estado depressivo.
Se grandes empresas, sejam
elas petrolíferas ou aéreas não conseguirem identificar funcionários ladrões ou
pilotos malucos, breve, as multinacionais irão à falência e os aviões caiarão
ás dezenas, derrubados por pilotos malucos.
Apenas por curiosidade, vejamos o texto parcial de uma
matéria da empresa brasileira de aviação
Real Aerovias, publicado na revista Anhembi, nº6, editada em junho de 1951: ¨Todos os co-pilotos
candidatos à pilotos são controlados, medidos e somados até completarem 2 mil
horas de vôo. São mantidos sob severa observação as suas
reações os seus atos, dentro e fora do avião. Ao fim de exercícios
longos onde sua alma foi testada e cada
hora da sua vida na empresa foi
submetida a uma ininterrupta sabatina, o co–piloto está pronto a submeter-se ao
teste final do DAC para tornar-se
comandante.
Essas exigências eram
para habilitar o piloto a comandar um avião DC-3, ronceiro bimotor que
transportava 22 passageiros. Já o
co-piloto alemão, maluco, assumiu o
comando de um Air-Bus 330 que voa a mais de 800 km por hora, com 200 passageiros,e é dotado do sistema fly
by wire, ou seja, computadores comandam
o avião. Talvez, pela extrema preponderância da tecnologia, se tenham as
empresas aéreas descurado do treinamento
dos pilotos, desde a ¨a alma testada ¨ como fazia a nossa Real Aerovias, até a habilidade
para lidar com o manche e os pedais, aquilo que na aviação antiga se dizia
¨sentir o avião na bunda ¨ ou seja, ter
no assento a exata sensação das reações da máquina voadora.
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