sábado, 28 de março de 2015

A PETROBRAS E O CO-PILOTO MALUCO



A PETROBRAS E O CO-PILOTO MALUCO
Diante do mega-assalto  de uma quadrilha formada por funcionários, políticos e marginais que eram chamados de doleiros ou lobistas,  ex-dirigentes da  PETROBRAS  como Sérgio Gabrieli e até Graça Foster disseram que não havia como detectar   a gigantesca roubalheira, que, aliás, nas altas rodas era mais conhecida do que amante de político famoso.
Na Alemanha, tão cônscia da  eficiência das  leis e regulamentos ,    país tão severo cumpridor de  determinações legais, a empresa do avião derrubado por um co-piloto malucão,   explicou que nada poderia ter sido feito  porque  ele escondeu os seus problemas psíquicos, o seu estado depressivo.
Se grandes empresas,  sejam elas petrolíferas ou aéreas não conseguirem identificar funcionários ladrões ou pilotos malucos, breve, as multinacionais irão à falência e os aviões caiarão ás dezenas, derrubados por pilotos malucos.
Apenas por curiosidade, vejamos o texto parcial de uma matéria  da empresa brasileira de aviação Real Aerovias, publicado na revista Anhembi, nº6, editada em  junho de 1951: ¨Todos os co-pilotos candidatos à pilotos são controlados, medidos e somados até completarem 2 mil horas de vôo. São mantidos sob severa observação  as suas  reações os seus atos, dentro e fora do avião. Ao fim de exercícios longos onde  sua alma foi testada e cada hora da sua vida na empresa  foi submetida a uma ininterrupta sabatina, o co–piloto está pronto a submeter-se ao teste final  do DAC para tornar-se comandante.
 Essas exigências eram para habilitar o piloto a comandar um avião DC-3, ronceiro bimotor que transportava  22 passageiros. Já o co-piloto alemão, maluco,  assumiu o comando de um Air-Bus 330 que voa a mais de 800 km por hora,  com 200 passageiros,e é dotado do sistema fly by wire, ou seja,  computadores comandam o avião. Talvez, pela extrema preponderância da tecnologia, se tenham as empresas aéreas  descurado do treinamento dos pilotos,  desde a      ¨a alma testada ¨ como  fazia a nossa Real Aerovias, até a habilidade para lidar com o manche e os pedais, aquilo que na aviação antiga se dizia ¨sentir o avião na bunda ¨ ou  seja, ter no assento a exata sensação das reações da máquina voadora.

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